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PM ASSASSINA E IMPUNE | Maria Eduarda: Os PMs que a mataram estão soltos

Mais um caso "isolado" de abuso de autoridade, assassinato e impunidade é registrado no RJ. Foram libertados os PMs, Sargento David Gomes Centena e Cabo Fábio de Barros, que protagonizaram barbaridades em Acari, no dia 30 de Março.

Rodrigo Tufãodiretor do sindicato das Metroviárias e Metroviários de SP e do Movimento Nossa Classe

terça-feira 18 de abril de 2017 | Edição do dia

Episódio que causou a morte por "bala perdida" da criança Maria Eduarda, dentro de sua escola, e o assassinato a sangue frio de dois suspeitos já rendidos no chão. Tudo filmado por moradores e divulgado nas redes sociais e televisão.

Os mesmos PMs desse caso tem uma ficha vasta de "autos de resistência", 37 no total. Já mataram muitos inocentes com a certeza de que sairão impunes. Agora, mais uma vez, são libertados e enfrentarão um longo, moroso e corporativo processo, enquanto ficam em funções administrativas dentro da PM. Ainda recebendo salário, livres para coagir testemunhas e as famílias das vítimas de seus crimes.

Esse lamentável caso mostra o quanto a polícia, justiça e governos são coniventes com as práticas assassinas das polícias país a fora. Esse não é um caso somente do RJ, mas sim de todo o Brasil. A polícia não serve para defender o cidadão,mas sim o estado e seus corruptos.

Amarildo, Maria Eduarda e outras milhares e milhares de vidas trabalhadoras e pretas,são devastadas por uma polícia corrupta e assassina. A única saída para os trabalhadores é acabar com essa instituição reacionária.

Em cada "operação" nas favelas, greves, reintegração de posse, vielas e becos. Lá estará essa polícia assassina. Paga com os impostos dos trabalhadores, para defender essa burguesia corrupta e exploradora, que só mantém seu poder as custas de muito sangue e miséria.

É urgente acabar com essa instituição. Maria Eduarda e outros milhares que morrem nas mãos da polícia, vão continuar sendo exterminados por essa máquina de matar. Punição aos PMs de Acari. Pelo fim da polícia. Vidas proletárias pedem socorro.




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