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ELEIÇÕES 2018 SP | Márcio França faz demagogia com educação, mas não contrata professores

O governador de São Paulo, Márcio França do PSB, candidato à reeleição, segue dizendo que educação é uma marca registrada em seu governo, mas também segue tentando esconder que tanto na educação básica quanto na educação superior faltam professores e estrutura.

quinta-feira 4 de outubro de 2018 | Edição do dia

O cenário caótico das escolas públicas de São Paulo é conhecido por todos. Faltam professores, materiais básicos e estrutura, além da valorização dos profissionais em todos os âmbitos.

Já no ensino superior, uma grande bandeira de França para sua campanha, o candidato ampliou os pólos de ensino se universitário, mas somente a distância, fazendo com que a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de SP) passasse de 3 mil alunos para cerca de 50 mil.

Contudo, na maioria esmagadora dos pólos da universidade faltam professores, supervisores e mediadores de ensino. Já os que foram contratados se sobrecarregam tendo que cobrir a ausência de outros profissionais, inclusive em cursos diferentes de suas especialidades.

Segundo reportagem do jornal Folha de SP os funcionários dos pólos da UNIVESP afirmam que a falta desses profissionais prejudicam o processo de aprendizagem dos estudantes, e aumenta a jornada de trabalho dos profissionais contratados, diminuindo ainda mais a qualidade do ensino.

Já o governo afirma que a falta de professores e mediadores não é um problema para o ensino da universidade, tão propagandeada por sua gestão.

Esta afirmação do governador de São Paulo não é uma surpresa para os leitores mais atentos, já que em anos como vice-governador de Geraldo Alckmin (PSDB) e em seus meses de mandato como governador a ausência gritante de professores no ensino básico denuncia qual a importância que esses dois candidatos dão para os professores no ensino público.

A baixa remuneração dos professores contratados e as exaustivas jornadas de trabalho, também são marcas registradas que o governador Márcio França deliberadamente deixa de mencionar, quando faz demagogia com a educação pública de São Paulo.




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