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PORTO ALEGRE | Marchezan segue exemplo de Sartori e diz que vai atrasar 13º dos trabalhadores

Seguindo o exemplo do governo estadual, a prefeitura de Porto Alegre, sob comando de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), anuncia que não terá dinheiro para pagar o 13º dos municipários. Mais uma medida da prefeitura para que a categoria, que acaba de sair de uma forte greve, pague pela crise.

quarta-feira 22 de novembro de 2017 | Edição do dia

O secretário municipal da Fazenda de Porto Alegre, Leonardo Busatto, afirmou nesta terça-feira, 21, que "a prefeitura não tem dinheiro em caixa para pagar o 13º salário dos servidores". Até hoje no Sartori não pagou o 13° salário de 2016 integralmente aos servidores do estado, e, assim como o governador, agora Marchezan também sinaliza que os servidores municipais terão um péssimo fim de ano, novamente sem presentes e dependendo de favor de parentes.

Busatto reconheceu ainda que o governo municipal terá dificuldades para quitar a folha de dezembro dos 33 mil servidores (ativos, inativos e pensionistas). "Provavelmente pagaremos o 13º em parcelas no próximo ano", disse. Desta forma, o governo então tenta chantagear os servidores da prefeitura, apelando para a aplicação do ajuste fiscal buscando fazem com que os trabalhadores paguem por uma crise que não geraram.

Já os servidores afirmaram que há dinheiro. "É a mesma coisa que ocorreu quando decidiram parcelar os salários. Isso foi uma opção do governo municipal de não pagar os servidores", disse Alberto Terres, diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).

É necessário barrar todos estes ataques, levantando uma ampla mobilização dos trabalhadores, apoiado na greve dos professores que segue em curso há mais de dois meses. Confiscar os bens dos grandes sonegadores, acabar com as isenções e taxar as grandes fortunas gaúchas é uma saída pela luta. Passa longe do Palácio Piratini essas alternativas enquanto o povo gaúcho não tomar as ruas superando a estratégia das centrais sindicais e da direção dos sindicatos, que é apenas desgastar o governo e não derrotá-lo, e exigir que os responsáveis por essa crise paguem por ela e não todo o povo trabalhador que move as engrenagens desse estado.

Com informações do Agencia Estado




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