As mobilizações espontâneas começaram nesta quarta frente a detenção de 12 funcionários de altos cargos do governo catalão por parte do governo central do Estado. Marchas em Madrid e outras cidades.
quinta-feira 21 de setembro de 2017 | Edição do dia
A detenção de 12 funcionários de alto cargo do governo catalão desatarão nesta quarta uma onda de manifestações para protestar contra a repressão do governo central do Estado Espanhol que considera ilegal o referendo independentista convocado pelas autoridades catalãs para 01 de outubro. Até agora o governo central do estado espanhol havia utilizado a força para apreender material eleitoral e propaganda a favor do referendo, porém nesta quarta a agressão a Cataluña deu um salto com a detenção dos funcionários por parte da Guarda Civil.
Desde Barcelona, Santiago Lupe da Corrente Revolucionária de Trabalhadores e Trabalhadoras analisa a situação no Estado Espanhol diante o referendo Catalão, que deu um salto nesta quarta.
As mobilizações espontâneas que se registraram na manhã desta quarta em Barcelona se estenderam ao longo do dia a várias cidades de Cataluña.
#Catalunya sale a las calles por su #Referendum y contra la represión estatal. #NoPasaran Video: @ArsenSabate para @iDiarioES pic.twitter.com/6h0Lg23c6f
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) 20 de setembro de 2017
Concentrações em todo Estado
Também encontraram solidariedade no resto do Estado Espanhol, como é o caso de Madrid e outras cidades onde na tarde se realizaram atos de repúdio a repressão do governo de Rajoy e em apoio ao povo catalão.
Os madrilenhos já haviam se reunido no domingo passado no Teatro del Barrio ára conhecer e apoiar as reivindicações catalãs.
Ahora #Madrid Concentración en Sol contra la represión y por el derecho a decidir. Mucha policía, identificaciones y fachas a 100 mts pic.twitter.com/J6voOQ5DRr
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) 20 de setembro de 2017
A concentração desta quarta aconteceu em Puerta del Sol
VIDEO INFORME desde Puerta del Sol #movilizacioncatalunaEsp por el derecho a decidir :. @Lucia_Nistal de @CRTorg pic.twitter.com/cPnWMt7guj
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) 20 de setembro de 2017
Em Zaragoza, o grupo municipal do Partido Popular (PP) no Ajuntamento quer proibir judicialmente um debate organizado para o próximo sábado 23 pelas marchas Arágon em um recinto municipal. A mesma titulada "Pelo direito a decidir"e em que particpa como a relatora Marta Clar, de Esquerda Diário Barcelona e militante da Corrente Revolucionária dos Trabalhadores e Trabalhadoras, pretende ser uma forma de debate para defender o referendo em 1 de outubro. No entanto, o PP, após a escalada da repressão que está deixando na Cataluña, vários detidos e feridos, não quer espaço para a liberdade de expressão.
#Zaragoza también se vuelva a las calles en repudio a la represión y solidaridad con el derecho a decidir de #Catalunya pic.twitter.com/2G964HxW03
— IzquierdaDiario.es (@iDiarioES) 20 de setembro de 2017
Em repúdio desta proibição e censura, realizou-se a noite uma concentração em Zaragoza, Huesca e Jaca (Huesca) com o chamado "Contra a repressão e pelos direitos civis".
Sob o slogan de "Fascismo Nunca Mais", a Plataforma da Galiza com a Cataluña chamou várias concentrações na mesma quarta-feira em várias localidades galegas. Nas cidades de Vigo, Ferrol, Lugo, A Coruña, Pontevedra, Santiago de Compostela e Ourense em diversos horários vieram apoiar a Cataluña contra os ataques do PP. Há também uma chamada nacional no dia 30 de setembro com o slogan "Democracia e decisão".
Sindicatos e partidos políticos do País Valencià realizaram concentrações de apoio a Cataluña na delegação do Governo de várias cidades: Valência, Castellón, Alicante, Elche, Alcoy e Pedreguer sob o lema ’Ara, democràcia’. Eles acreditam em responder energicamente e pacificamente. Nas Ilhas Baleares também havia várias concentrações de apoio. Andorra não é exceção.
Também houveram concentrações em Andalucía, Bilbao, Alicante, Castellón, Jaca, Santander, Valencia, Gijón, Palma e uma dezena de cidades.
Toda a geografia espanhola em solidariedade com a cataluña repudiando as agressões de Rajoy, defendendo o direito a decidir e repudiando o regime do ’78 (sobre o que se assentou o reacionário centralismo espanhol, a saída da ditadura franquista). Estes exemplos de apoio e solidariedade mostram que o governo, o PSOE e Ciudadanos não possuem o apoio populares e que o regime de ’78 gera uma atmosfera irrespirável, não somente para os catalães, mas sim para os trabalhadores e os povos de todo o Estado.
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