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APOIO AOS PALESTINOS | Manifestação apoia palestinos na Av. Paulista

terça-feira 20 de outubro de 2015 | 00:00

No dia 18 de outubro uma manifestação em apoio à luta do povo palestino aconteceu na Av. Paulista. Esse ato foi o primeiro ocorrido em São Paulo desde que as tensões entre palestinos e israelenses se abriram há cerca de três semanas, tendo até agora sido responsável pela morte de 40 palestinos e tendo deixado mais de 1300 feridos. Foi convocado pela Frente em Defesa do Povo Palestino, e contou com a presença de setores da comunidade árabe e palestina de São Paulo e de organizações políticas como o PSTU, delegação do MRT, POR e outras agrupações. Além do apoio à luta do povo palestino, várias falas feitas pelos presentes chamaram ao embrago militar a Israel, denunciando que o Brasil é um dos maiores compradores de armas produzidas pelo Estado sionista.

Simone Ishibashi, dirigente do MRT e editora da revista Estratégia Internacional Brasil, colocou em sua fala na manifestação que há uma operação dos grandes meios para esconder o que realmente ocorre na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. “Benjamin Netanyahu, em nome do Estado sionista de Israel, proibiu a entrada dos palestinos da Cidade Velha de Jerusalém, ordenou bombardeios limitados à Gaza, aumentou as prisões e sitiou bairros palestinos. Isso é uma continuidade da política de despojo do povo palestino, que desde a fundação do Estado de Israel em 1948 é condenado a essa extrema opressão. Os palestinos têm o direito de se sublevarem, defendendo-se dos ataques e da política expansionista dos colonos israelenses. Saudamos esse levante palestino, protagonizado em sua maior parte por uma juventude que cresceu sob a ocupação israelense, e sabe que não pode ter nenhuma expectativa enquanto essa seguir”.

Veja a intervenção de Simone Ishibashi:

Muitas outras falas reivindicaram a necessidade de que se ensine nas escolas e universidades a história da Palestina, e a fundação do Estado de Israel como uma política patrocinada pelos Estados Unidos em nome de seus interesses, de modo a desmascarar a falsa ideia de que a resistência palestina seria ação terrorista. Outros ainda lembraram que antes da fundação do Estados Israel os palestinos e judeus viviam em paz.

É preciso que todas as organizações da esquerda, de Direitos Humanos, da juventude, sindicatos e movimentos sociais tomem para si a tarefa de impulsionar uma ampla campanha em defesa da resistência palestina. E que se organizem imediatamente novas ações, como manifestações e debates.




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