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O mês de junho começou com as mulheres tomando as ruas em todo o país. Milhares tomaram avenidas de dezenas de cidades para dizer não à cultura do estupro.

quarta-feira 1º de junho de 2016 | Edição do dia

Em Campinas não foi diferente. Mais de 500 pessoas tomaram as ruas do centro da cidade embaixo de chuva, em um forte ato. Secundaristas, universitárias, trabalhadoras da Unicamp e servidoras municipais que estão na linha de frente das lutas, com greves e ocupações, marcaram forte presença junto a centenas de outras mulheres, com lindos cantos, baterias, cartazes e intervenções artísticas.

Com um animado bloco, o Pão e Rosas e a Faísca marcaram presença. Marie, do canal Rosa Shokei disse: “É por Beatriz, é por Luana. Por 130 mulheres estupradas diariamente no país, pelas 230 vítimas nos quatro primeiros meses desse ano em Campinas, por todas nós. Na cidade em que os vereadores querem aprovar a emenda da opressão para não se debater o tema nas escolas, no berço de Bolsonaro, em um dos locais com maior índice de assassinatos de travestis, não irão nos calar.

Tati Lima, do Pão e Rosas e da Faísca comentou que “também se fez sentir no ato o repúdio das mulheres contra o governo golpista de Temer. Não aceitaremos que um estuprador como Frota opine como deve ser a educação de milhões de jovens, e nem nos representa a secretaria de mulheres Eleonora Menicucci que se coloca contra o legítimo direito ao aborto”.

Julia Oliveira, secundarista do Matosinho e da Faísca, disse ao final do ato “fomos às ruas lutar e ir contra essa cultura que está enraizada a centenas de anos na sociedade. Hoje nós dizemos chega ao machismo, e que não vamos tolerar, não vamos aceitar, não é natural, é abominável. Hoje nós fomos centenas, e amanhã milhares por todas elas!”




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