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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Maia quer aprovar Reforma da Previdência no 1º semestre e que será mais fácil que privatizar a Eletrobras

O presidente da Câmara dos Deputados reuniu-se com investidores em evento do banco Goldman Sachs nesta segunda (1) para dar a garantia de que trabalhemos até morrer.

terça-feira 2 de abril de 2019 | Edição do dia

Rodrigo Maia (DEM-RJ) estava de bom humor no evento de ontem, que ocorreu no hotel Unique, em São Paulo. Essa reunião contou com participação especial ao vivo por videoconferência do ministro da Economia, Paulo Guedes. Hamilton Mourão foi aplaudido de pé pelos investidores e, para não deixar de agradar os anfitriões, disse que “não vai sossegar enquanto não levar Maria Silvia Bastos Marques, presidente do conselho consultivo do banco, para o governo”, segundo a Folha de São Paulo. Além disso, o militar afirmou que as divergências com Bolsonaro nos últimos dias foram “falta de comunicação”.

Nitidamente, o bom humor para os investidores é o ódio dos trabalhadores e jovens. Rodrigo Maia reafirmou a aprovação da Reforma da Previdência já para o primeiro semestre, assim como já quer pensar na simplificação tributária. Disse que se reuniria hoje, terça (2), com Bernard Appy, economista estudioso em tributação. “A maior parte da reforma passa” se há envolvimento dos governadores e extinção de alterações no BPC, para Maia.

O presidente da Câmara afirmou, inclusive, que aprovar a Reforma é mais fácil do que a privatização da Eletrobras. Ainda por cima garantiu aos investidores que a reforma vai ser aprovada inclusive com votos de partidos que se dizem de oposição, como PSB e PDT.

Eles estão unidos para fazer com que os brasileiros trabalhem até morrer. As crises palacianas não vão enterrar a Reforma, ainda mais agora que eles mesmos dizem arrefecer-se. A luta contra ela exige uma preparação muito forte nas bases das categorias de trabalhadores e também da juventude estudantil. Nesse sentido, as centrais sindicais, especialmente da CUT e da CTB, devem romper com a trégua que estão, por um plano de lutas para enfrentarmos não só a reforma, mas todos os ataques do governo Bolsonaro.




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