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Pesquisa da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo aponta o machismo sentido por mulheres jornalistas em seu trabalho.

sexta-feira 9 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

Segundo esse estudo, realizado com mais de 500 jornalistas em 271 veículos de comunicação no Brasil, 86% das entrevistadas afirmam já ter passado por situações de machismo no trabalho.

Dentre elas, 70% dizem já ter sofrido ou tomado conhecimento por colegas de situações de assédio no ambiente de trabalho. Dessas situações, é comum que sejam relatados casos de assédio por parte de fontes masculinas, que dificultam a realização de matérias e reportagens, envolvendo, para 70% das entrevistadas, comentários sobre sua aparência física.

Sobre as “cantadas”, 36,9% atribuem a fontes masculinas, 46,3%, a colegas homens e 27,9%, a seus chefes.

Além disso, 60% afirmaram que já sentiram que ser mulher lhes prejudicou e 39%, que já dificultou promoções.

Ainda que se note que o mercado jornalístico sofreu transformações, com maior composição feminina, a maioria (65%) percebe que os homens ocupam a maior parte dos cargos de poder.

Em combate ao machismo cotidiano que milhares de mulheres sofrem em seus locais de trabalho, é preciso erguer uma força desde seus sindicatos, com os oprimidos à frente, mas unificando homens e mulheres, brancos e negros em combate ao assédio, por igualdade salarial.

Confira na íntegra o Plano Nacional de Emergência contra a violência às mulheres, apresentado por ex-candidatas a vereador pelo MRT no PSOL.




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