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Ataque à educação! | MEC bolsonarista planeja calote em milhares de residentes e bolsistas da Capes

Mediante ao último corte na educação promovido pelo governo Bolsonaro que, no final de seu mandato, em um dia em que todos os holofotes estavam no jogo da seleção brasileira, bloqueou cerca de 1,68 bilhões e terminou de arrasar a situação das universidades e institutos federais, levantou-se a grande possibilidade do não pagamento.

terça-feira 6 de dezembro de 2022 | Edição do dia

Trata-se de 14 mil médicos residentes de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Capes que sofrerão diretamente com os cortes do Presidente Bolsonaro (PL). Entre esses trabalhadores estão incluídos, por exemplo, os que trabalham no Hospital São Paulo, na capital, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que atende milhares de pessoas.

Faltando 1 mês para terminar seu mandato, o Ministério da Educação (MEC), sob comando do bolsonarista Victor Godoy, realizou mais uma série de cortes no orçamento do Ministério na semana passada. Trata-se de um deliberado calote em milhares de residentes e bolsistas da Capes que contam com suas precárias remunerações.

Após 8 anos de consecutivos cortes na educação, o reflexo destes são amplamente notados com a falta de assistência estudantil, infraestrutura, demissão de terceirizados e no calote aos residentes e bolsistas. É preciso que as entidades estudantis, sindicais e a UNE convoquem reuniões e assembleias em cada local de estudo e trabalho, para organizar os estudantes e trabalhadores da educação pela reversão dos cortes orçamentários e contra as manifestações reacionárias dos bolsonaristas. A extrema-direita mostra que seguirá sendo uma força social reacionária presente no regime político, mesmo com a derrota eleitoral na presidência. Só com a unidade de estudantes e trabalhadores será possível enfrentar as reformas e o bolsonarismo!

É esse caminho que pode reverter não apenas esse ataque, mas também avançar na revogação do teto de gastos, que tira recursos dos serviços públicos para pagar enriquecer os banqueiros, assim como a reforma trabalhista e da previdência, que faz com que a perspectiva da juventude, mesmo a que consegue se formar, seja muitas vezes ir trabalhar em empregos precários sem a menor perspectiva de se aposentar. Isso não se dará confiando nas reitorias que hoje estão aplicando os cortes, muito menos num governo do PT que já chamou os barões da educação privada para comporem o Governo de Transição no GT da Educação. Apenas confiando nas nossas forças e na mobilização que poderemos garantir um futuro para a juventude!




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