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Transfobia | Linn da Quebrada é chamada de "troço" por apresentador ligado ao Flow Podcast

Nesta quinta, 24, a artista Linn da Quebrada, atual participante do Big Brother Brasil da TV Globo, sofreu xingamentos durante episódio do podcast Tarja Preta FM. Em trechos que circulam pela web – e revoltam os internautas – Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua, os apresentadores do programa, chamam a cantora de “troço”.

sexta-feira 25 de fevereiro de 2022 | 15:29

Nesta quinta, 24, a artista Linn da Quebrada, atual participante do Big Brother Brasil da TV Globo, sofreu xingamentos durante episódio do podcast Tarja Preta FM. Em trechos que circulam pela web – e revoltam os internautas – Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua, os apresentadores do programa, chamam a cantora de “troço”. A ofensa transfóbica chamou atenção para uma coincidência: Petry, um dos apresentadores, já substituiu Monark no Flow Podcast depois que o titular foi afastado do programa no início do mês, por fala em defesa da criação de um partido nazista.

A artista de nome real Lina, já foi motivo de polêmicas na Internet no início do reality show global, por conta do não reconhecimento de seu gênero por parte de outro participante do programa, além de insultos associados às pessoas travestis.

O que se pode acompanhar vivo ou nas redes sociais de fora do programa que se ligam à artista Linn da Quebrada é uma das violências que marcam a vida de milhares de pessoas trans, cujas existências são condenadas simplesmente por não seguirem os padrões de gênero e heteronormativos da família tradicional burguesa. Uma violência que é ainda mais alimentada no Brasil de Bolsonaro, Mourão e Damares Alves, que disseminam todos os dias seu ódio às mulheres e pessoas LGBTQIA+, elevando todos os dias os índices de um país já marcado como um dos lugares que mais assassina essa população.

Rumo ao Dia Internacional das Mulheres, é preciso rechaçar toda violência transfóbica, machista e racista que busca dividir a nossa classe.

Veja também: Fortes atos de rua para derrotar Bolsonaro, Mourão e Damares, pela revogação da reforma trabalhista e pelo direito ao aborto




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