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LAVA JATO | Lava Jato e seus laços ianques: Delcídio foi interrogado pelo "Department of Justice"

Por que as autoridades brasileiras autorizam esse procedimento previsto em nenhum lugar? O que buscam favorecer? Quais setores específicos do imperialismo elas se relacionam? Qual relação dessa nova empreitada ianque no judiciário brasileiro com o acordo do MPF com o mesmo Department of Justice para deixar Joesley Batista solto em Manhattan, ou de Moro e procuradores de Curitiba em sua longa entrevista ao astro do jornalismo americano Anderson Cooper?

terça-feira 23 de maio de 2017 | Edição do dia

Matéria da Agência Brasil, da estatal EBC publicou ontem à noite o estranho relato de Delcídio Amaral. Ele foi interrogado por agentes americanos. É difícil traçar as relações precisas da operação com os interesses imperialistas, porém sua destruição das "campeãs nacionais" favorece interesses estrangeiros, como mostramos aqui, a JBS depois de promover o caos político teve seu caminho facilitado para tornar-se americana, e Moro e outros agentes do judiciário brasileiro, inclusive aqueles de Campo Grande foram treinados por agentes americanos como ficou mostrado no Wikileaks (saiba mais aqui).

Por que as autoridades brasileiras autorizam esse procedimento previsto em nenhum lugar? O que buscam favorecer? Quais setores específicos do imperialismo elas se relacionam? Qual relação dessa nova empreitada ianque no judiciário brasileiro com o acordo do MPF com o mesmo Department of Justice para deixar Joesley Batista solto em Manhattan, ou de Moro e procuradores de Curitiba em sua longa entrevista ao astro do jornalismo americano Anderson Cooper? A relação do judiciário brasileiro é diretamente com o Department of Justice ou com sua ala mais famosa, o FBI, enfrentado com Trump recentemente? Perguntas que demandam investigação mas ainda não tem respostas.

Veja uma parte da matéria publicada na EBC abaixo:

O ex-senador Delcídio do Amaral contou hoje (22) que prestou depoimento ao Departamento de Justiça Americano (DOJ) este ano para responder questões relacionadas à Petrobras e à Operação Lava Jato. O relato foi feito nesta tarde, durante audiência na 13ª Vara Federal de Curitiba. Delcídio depôs como testemunha de acusação em um dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ex-senador, o depoimento foi solicitado pelo DOJ diretamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro e aconteceu em Campo Grande. "Eu simplesmente mostrei ao longo da audiência que o processo que eu respondo é por obstrução de Justiça, então eu não tinha os detalhes que a própria Operação Lava Jato já investigou, já tomou conhecimento", relatou.

Delcídio também disse que achou "estranho" que representantes do governo norte-americano não tenham aparecido na sessão que, segundo ele, estava "esvaziada". Ele contou que o depoimento foi acompanhado apenas por um juiz, um representante do Ministério Público Federal (MPF) e por advogados da Petrobras.

Ainda segundo o ex-senador, as perguntas feitas durante o depoimento abordavam assuntos sobre os quais ele já havia respondido na delação premiada celebrada com o MPF. "Todos nós ficamos numa saia-justa danada nessa audiência, porque afinal de contas ninguém entendeu direito porque aquilo aconteceu lá em Campo Grande", afirmou.




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