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JUDICIÁRIO ARBITRÁRIO | Juízes e policiais invadem casa de estudantes da UFF para apreender materiais anti-Bolsonaro

Juízes e policiais utilizando mandado fazem operação em casa de estudantes da UFF para aprender materiais contra Bolsonaro e investigar eventos políticos organizados pelos estudantes. O mandato deixava claro "usar força policial se necessário". Uma clara demonstração do autoritarismo do judiciário, invadindo não só universidade na casa dos estudantes para reprimir manifestação política.

domingo 28 de outubro de 2018 | Edição do dia

Os últimos dias antes da eleição foram marcados por uma intensa caça do TRE contra universidades e sindicatos que se mobilizavam contrários à Bolsonaro. Em diversos Estados, estudantes tiveram seus materiais confiscados e suas atividades políticas invadidas pelos juízes acompanhados de policiais.

Foram recebidas denúncias de que servidores da justiça eleitoral foram escoltados por policiais, munidos de um mandado de busca, para fazer uma operação de busca e apreensão também na casa de estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF). A ação buscava investigar os eventos políticos contra Bolsonaro promovido pelos estudantes, além de apreender materiais de posicionamento político contrário à Bolsonaro.

Veja também: Judiciário censura sindicatos e universidades: por uma campanha nacional contra os ataques

A UFF protagonizou diversos casos escandalosos essa semana, após estudantes pendurarem no prédio da faculdade de Direito uma bandeira se posicionando se posicionando contra o caráter fascista de Bolsonaro, gerando desdobramentos que mostraram o autoritarismo do judiciário escancarado: até mesmo o diretor da faculdade foi ameaçado de prisão caso a bandeira não fosse retirada.

Os estudantes e trabalhadores organizados contra Bolsonaro, em seus locais de estudo e trabalho, não podem se acuar diante de tamanho autoritarismo do judiciário, que ao lado dos aparatos repressivos do Estado, tem invadido universidades e sindicatos com o claro objetivo de desmobilizar aqueles que buscam resistir contra os ataques de Bolsonaro.

Para enfrentar Bolsonaro e a extrema-direita e o golpismo é necessário que sejamos milhares de comitês de luta por todo país, retomando as entidades de organização estudantil, como centros acadêmicos e diretórios acadêmicos, mobilizando estudantes em aliança com os trabalhadores, para traçar um plano de luta que possa responder os ataques.




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