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UFRJ | Judiciário ataca autonomia universitária e obriga UFRJ a retorno presencial. Confiemos em nossas forças para derrotar esse ataque!

Foi confirmada a decisão absurda e autoritária decisão do TRF2 de impor com urgência o retorno das atividades presenciais na UFRJ. Uma decisão que ataca a autonomia da Universidade e acaba com qualquer possibilidade dos estudantes e trabalhadores escolherem qual a melhor forma e período momento de retorno das atividades presenciais. É preciso desde já organizar a luta contra este ataque!

quinta-feira 4 de novembro de 2021 | Edição do dia

Na última sexta feira (29/10), uma decisão do desembargador Marcelo Pereira da Silva, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), concedeu tutela de urgência à solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que visa forçar o retorno imediato e completo às aulas presenciais na UFRJ dentro dos próximos 15 dias. Ontem (03/11), através de suas redes sociais, o DCE Maria Prata confirma a intimação do retorno imediato, e que aguarda posição da reitoria da universidade sobre um possível recurso contrário.

Trata-se de um verdadeiro ataque à autonomia universitária, que passa por cima de todos os órgãos de deliberação internos, bem como da vontade dos trabalhadores e estudantes diretamente afetados, sem preocupação em como se dará a segurança sanitária de todos sendo um retorno apressado imposto pelo judiciário.

É preciso lutar contra essa absurda medida, que se soma ao grande rol de ataques levados à frente contra a Universidade Pública! Ao mesmo tempo, é crucial que não depositemos nossas esperanças na Reitoria, e muito menos em recursos e pedidos a esse judiciário autoritário, golpista e inimigo dos estudantes e trabalhadores! Para reverter essa decisão absurda, bem como garantir que sejam os próprios estudantes, professores e trabalhadores da universidade - efetivos e terceirizados - que possam decidir sobre como e quanto retornar, é preciso que o DCE e os CAs organizem em forte luta, convocando já assembleias de estudantes e nas bases dos cursos, das quais possa surgir um plano de lutas efetivo, com atos, panfletagens, divlugações, campanhas de apoio e o que mais for possível, para não deixar esse retorno nos ser imposto enquanto assistimos passivamente as decisões sobre nossas vidas e nosso futuro serem tomadas por nossos inimigos!

Nós, da Faísca, defendemos que os estudantes e toda a comunidade acadêmica tomem essa luta para si como parte de uma construção de uma forte e ampla campanha democrática em defesa da autonomia daqueles que compõe e mantem a universidade e daí decidam quando e como será o retorno as aulas.

Enquanto decidem as pressas como os estudantes irão voltar as salas de aula, negam o direito ao Bilhete Universitário, que segue bloqueado, entre outras tantas demandas dos estudantes que estão sem moradia e com auxílios insuficientes. Chamamos todas, todos e todes os estudantes, professores e trabalhadores da universidade a lutar contra essa e toda forma de interferência autoritária com a autonomia da universidade! Que a comunidade universitária decida sobre o retorno! Abaixo a intervenção!




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