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CRISE PRA QUEM? | Itaú lucra R$6,4 bilhões no 1º trimestre : crise pra quem?

Itaú tem lucro superior ao mesmo período do ano passado. O judiciário e o governo golpista avançam cada dia mais sobre os direitos dos brasileiros sob o argumento de uma crise. Crise pra quem?

quarta-feira 2 de maio de 2018 | Edição do dia

Enquanto os capitalistas buscam todas as formas de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, o governo Temer e o judiciário golpista ataca brutalmente os trabalhadores, arrancando muitos direitos, inclusive o de escolher em quem votar.

Um conjunto de ataques vem sendo travado contra trabalhadores e povo pobre, como a reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização, que juntas abrem espaço pra postos de trabalho cada vez mais precarizados. A tentativa de aplicar a mãe de todas as Reformas: a reforma da previdência, que acabaria com o direito de uma aposentadoria digna.

Tudo isso, vem apoiado em um argumento da burguesia e do governo: crise. A crise econômica e a impossibilidade do governo de manter as contas públicas é sempre a justificativa dos burgueses, judiciário e do Governo.

Entretanto, o lucro do Itaú apenas nesse semestre desbanca qualquer tipo de argumento fajuto sobre a crise, mostrando que os lucros dos capitalistas continuam nas alturas, às custas de descarregar uma série de ataques contra os trabalhadores. O Itaú lucrou 2,2% a mais que os últimos meses e cerca de 3,9% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

A PEC 55, que congelou os gastos em educação e saúde por 20 anos, foi o início de uma série de ataques que se aprofundaram com o golpe. O último deles, foi até mesmo atentar contra um dos poucos direitos que ainda respiram nessa democracia cada vez mais degenerada: o voto. A prisão arbitrária de Lula, foi a cereja do bolo do golpe, impedindo milhões de brasileiros de escolherem em quem votar, inclusive, no ex-presidente se assim quiserem.

A crise não existe para os grandes capitalistas, como os banqueiros, mas existe para os trabalhadores. Não pode ser que o povo pobre, a juventude e os trabalhadores paguem pela crise deles.




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