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CORTES NA EDUCAÇÃO | Investimento em educação terá redução de 32% em 2018 e promete mais precarização

O orçamento previsto para novos investimentos no Ministério da Educação (MEC) vai ter redução de 32% em 2018 com relação ao ano anterior. Esse ano com a PEC do teto dos gastos a educação já sofreu duros cortes, as universidades estão em crise, nas escolas falta merenda e os professores ganham mal.

quarta-feira 27 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Em 2017, os investimentos foram de mais de R$ 6,6 bilhões, enquanto a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 reserva apenas R$ 4,52 bilhões. As reduções no investimento em educação somada a reforma trabalhista colocam um futuro incerto para a juventude.

Para os planos do governo e dos empresários não há necessidade de mão de obra qualificada em grande escala, nem tão pouco de construção de senso critico nas escolas. Pelo contrario, essas medidas visam construir uma mão de obra barata e precária, que não precisa de formação.

Enquanto projetos como Escola Sem Partido procuram acabar com o senso critico e com a liberdade de ensino do Professor. Com essa redução nos investimentos, a educação já precária, deve piorar mais não conseguindo atender nem mesmo as metas do PNE (Plano Nacional de Educação).

Segundo o jornal Brasil 247 verba é destinada a novos investimentos como o apoio à construção de creches, compra de equipamentos para universidades e obras de ampliação e criação de instituições educacionais. O orçamento para manter o funcionamento do MEC e suas unidades ficou praticamente estável em 2018, com previsão de R$ 43,95 bilhões.

Moretti pondera que o problema de cortes em investimentos não se localiza apenas no MEC. a proposta de lei orçamentária de 2018 prevê investimentos de R$ 68,8 bilhões para o próximo ano. Já o pagamento com juros da dívida pública alcança R$ 316 bilhões.

O que evidencia a como os cortes não são por qualquer falta de dinheiro ou crise, como querem fazer passar o empresariado junto a mídia e o governo. Na realidade toda a riqueza produzida pelos trabalhadores é tomada pelos banqueiros e empresários, e para luxos dos políticos e juízes. E não para atender as necessidades da população, como saúde e educação.

Ligada a luta em defesa da educação e contra os cortes, a política de não pagamento da divida pública deve ser colocada em primeiro plano.




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