ICB se manifesta contra os ataques à educação e à ciência em nota aprovada na última quarta-feira, dia 26. O prédio já vinha se mobilizando contra os ataques do governo de Michel Temer e segue buscando unificar as demandas do corpo docente, discente e de técnicos-administrativos.
quinta-feira 27 de outubro de 2016 | Edição do dia
Na manhã de ontem, 26, a Congregação do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG) aprovou uma nota em que registra os recentes acontecimentos em âmbito nacional, além de orientar a comunidade do instituto sobre os rumos da ciência, tecnologia e ensino superior no Brasil quanto às decisões do Executivo Federal e do Congresso Nacional.
A Congregação é responsável por formular a política das Unidades, em seus planos acadêmico, administrativo, financeiro, patrimonial e disciplinar, sendo órgão máximo deliberativo das unidades e constituído pela direção, chefes de departamentos e estudantes.
Confira a nota na íntegra:
NOTA DA CONGREGAÇÃO DO ICB
A Congregação, órgão máximo deliberativo do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, constituído por discentes, servidores TAE e docentes, houve por bem se manifestar sobre os recentes acontecimentos que dizem respeito à Ciência-Tecnologia e Ensino Superior no Brasil. Essa manifestação tem por finalidade não somente registro histórico, mas também orientação da comunidade do ICB sobre os rumos que se imbricam a partir de decisões do Executivo Federal e do Congresso Nacional. Assim, a Congregação se manifesta:
Por fim, a Congregação do ICB-UFMG exorta a comunidade do instituto a se organizar contra tais ameaças que pairam sobre o ensino, ciência e avanço tecnológico, tudo de uma vez, nesta quadra sombria que norteia nosso progresso enquanto Nação. Ainda, conclama as demais Congregações e estruturas equivalentes que compõem a UFMG a se posicionarem sobre tais temas.
Belo Horizonte, 26 de outubro de 2016
A mobilização no ICB nos últimos meses
O ICB vem se mobilizando na universidade desde o início dos movimentos contra o golpe concluído no Congresso. Seja em atos unificados contra os ataques à educação, partindo do ICB, ou na organização estudantil desde a base, construindo paralisações para discutir a PEC 241, a MP do Ensino Médio e outros ataques, ou sendo os primeiros a radicalizar, a partir da mobilização construída desde a base, ocupando o Centro de Atividades Didáticas.
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