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PL 490 | Indígenas e movimentos de esquerda fecham rodovia em Campinas contra PL 490 e marco temporal

quarta-feira 30 de junho de 2021 | Edição do dia

Em ato contra o PL490, indígenas que estudam na Unicamp, movimentos sociais e organizações de esquerda fecharam a rodovia Zeferino Vaz, nesta quarta-feira (30), no dia que foi chamado nacionalmente como dia da luta dos povos indígenas.

Atendendo aos interesses do agronegócio e do imperialismo estadunidense, o projeto de lei 490 foi aprovado na Câmara de Deputados, para avançar ainda mais sobre as terras indígenas.

O ataque aos povos originários é histórico no Brasil, e também pelo governo Bolsonaro não é nenhuma novidade, e esse é mais um nefasto episódio, assim como foi o escândalo das madeireiras de Salles e o ataque aos Yanomami.

Como em outras partes do país essa semana, hoje foi dia de parar a rodovia em Campinas para fortalecer a luta contra o PL 490 e contra o marco temporal que será votado hoje pelo STF, mostrando a potência que pode ter a aliança dos povos originários, com toda a juventude e os trabalhadores.

Assim como fechamos as ruas, a classe trabalhadora pode parar o país. Nesse momento de instabilidade por cima do governo, precisamos aumentar o número de mobilizações nas base, por uma greve geral para derrotar Bolsonaro e Mourão que há atacam os povos originários e a classe trabalhadora.

Fazemos uma chamado a toda esquerda que está ao lado dos indígenas nesse momento a conformar comitês pela greve geral para fortalecer a exigência a CUT e CTB para que façam assembleias de base e possibilitem a organização da classe trabalhadora, para que sua força possa estar nas ruas ao lado dos povos originários, da juventude e de toda a população.

Apenas com nossa mobilização independente é que podemos barrar esse e outros ataques. Defendemos nesse momento uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, imposta pela luta, onde os trabalhadores, povos oprimidos e o povo pobre possam através da auto-organização batalhar contra o PL 490, o marco temporal e também pela revogação de todas as reformas aprovadas contra os trabalhadores e a juventude.

Veja abaixo declaração da professora Flávia Telles, direto do ato:




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