Dados são do anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Crescimento foi de 29,8%, e taxa desse crime chegou a 1,58 por mil habitantes a nível nacional. Bolsonaro, o vice-presidente Mourão e diversos membros do governo incentivam e cometem atos racistas cotidianamente.
quinta-feira 15 de julho de 2021 | Edição do dia
Manifestação contra a violência policial no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)
Registros de injúria racial, no entanto, caíram 20,2% em 2020, e tiveram taxa de 5,1 por 100 mil habitantes. Dennis Pacheco, da equipe técnica do FBSP, porém, afirma que esses dados podem ter alguns problemas, ressaltando que, em diversos estados, há uma discrepância grande dos dados de registros de racismo e registros de injúria racial, crimes bastante ligados.
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O Rio Grande do Sul lidera na taxa de crimes de racismo registrados em 2020, com uma taxa de 10,8 por 100 mil habitantes. Também no Sul, Santa Catarina lidera nos registros de injúria racial, com uma taxa de 39,5 por 100 mil habitantes, quase oito vezes maior que a média nacional.
O anuário do FBSP também mostrou que 2020 bateu recordes de assassinatos pela polícia no Brasil, onde os mais atingidos são jovens negros, que representam mais de 70% dos mortos. Outra demonstração do racismo contida no mesmo relatório é o dado de que as mulheres negras representaram 61,8% dos crimes de feminicídio, uma sobrerrepresentação em relação ao peso desse setor na população como um todo.
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Também é importante notar que Bolsonaro constantemente dá declarações racistas publicamente, bem como o vice-presidente, General Mourão, nega que sequer exista racismo no Brasil. Atitudes como essa incentivam e abrem caminho para que atos racistas sigam crescendo no país.
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