Faísca e Esquerda Diário debatem na UFRJ o papel da juventude frente ao governo golpista de Temer e os ajustes.
Rodrigo Leon@RodHeel
quinta-feira 19 de maio de 2016 | Edição do dia
Estudantes da UFRJ se reuniram nesta ultima terça feira (17/05) para o debate promovido pela Faísca - Anticapitalista e Revolucionaria: "Os Desafios da Juventude na Luta Contra o Governo Temer Golpista".
Com mesa composta por Simone Ishibashi, Carolina Cacau e Sérgio Baiense (Secundarista), o debate tratou do cenário político nacional e internacional com o Golpe Institucional e dos desafios que estão colocados para a juventude, que vem sendo a vanguarda das mobilizações nacionais. São várias escolas ocupadas, greves das universidades, em diversos estados do país. Essa luta, como assinalaram todos os debatedores, fornecem as bases para uma saída que aponte um caminho independente, e que sirva para fazer com que os trabalhadores entrem em cena.
Simone Ishibashi ressaltou a necessidade de entender que o impeachment foi um golpe institucional, e que a saída agora não pode ser as eleições gerais, mas é preciso que as mobilizações que ocorrem se desenvolvam e imponham uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, que avance para impor que todo político ganhe o mesmo que uma professora, e que reverta todos os cortes à Saúde e Educação. Chamou todos os presentes a resistirem contra esses ataques e a se coordenarem para atuar no cenário nacional.
Carolina Cacau, estudante da UERJ e professora da rede estadual, ambos os setores em greve, destacou a necessidade de colocar no centro de cena a luta da juventude, colocando que esse fenômeno não é apenas nacional, mas que encontra expressões na juventude francesa lutando contra a reforma trabalhista. E que em nosso país é preciso unificar as universidades que entram em greve, ocupação como o caso da USP, Unicamp e outras, com as greves dos trabalhadores, como a de professores no Rio de Janeiro, e ocupações de escola em SP, RJ, RS.
Por sua vez, Sergio Baiense, estudante secundarista de uma das escolas ocupadas no Rio de Janeiro, colocou que estão lutando em defesa de Educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Também denunciou como a SEEDUC está estimulando o Movimento Desocupa, para violentamente atacar as escolas ocupadas, e chamou os estudantes da universidade a se unirem ativamente à luta dos secundaristas.
A Faísca Anticapitalista e Revolucionaria incendeia nesses processos de luta uma perspectiva para enfrentar o rotineirismo da esquerda, os "atos-show" e os ataques da direita! Fique atento nas atividades na pagina do Esquerda Diário e da "Faísca" no Facebook para um lançamento que vai acender o Rio de Janeiro.
