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DONO DA REDE D'OR | Homens que lucram com a covid: dono de hospitais vê fortuna saltar para U$ 11,3 bilhões

A pandemia é uma tragédia para a maioria dos brasileiros. Há os que perderam a vida, os que perderam familiares, os que perderam seu emprego e os milhões que estão passando fome. Mas há também um grupo seleto de homens que lucram com essas tragédias. Esse é o caso de Jorge Moll Filho que se transformou no 3º homem mais rico do país num negócio lucrativo em meio à pandemia: hospitais.

terça-feira 6 de abril de 2021 | Edição do dia

[Foto: YouTube

Jorge Moll Filho, fundador da Rede D’Or de hospitais privados, figura hoje no terceiro lugar dos homens mais ricos do país. Com a nova lista de bilionários da Forbes de 2021, Moll salta da 16ª posição para a 3ª posição e viu sua fortuna sair de U$ 2 bilhões para U$ 11,3 bilhões. Em reais, o médico bilionário possui algo em torno de 60 bilhões.

Enquanto centenas de milhares morrem por covid e outros milhões de brasileiros amargam com a crise econômica, um punhado de gente rica fica ainda mais rica. Não bastassem as tragédias que acometem as famílias brasileiras, temos que aturar também a realidade brutal de um capitalismo selvagem onde poucas pessoas se beneficiam da tragédia alheia. Moll é apenas uma peça dessa macabra situação.

O gráfico abaixo (que pode ser visto melhor aqui) mostra, de forma didática, como de 2020 para 2021 o dono de 51 unidades de hospitais espalhados pelo país lucrou horrores com a pandemia. Medicina dá dinheiro, ainda mais com tanta gente adoecendo.

Realidades como essas escancaram a irracionalidade e a brutalidade capitalista, onde mercadores da saúde acumulam capital de forma obcena. Parte do combate à pandemia deveria passar por estatizar toda a rede de hospitais D’Or, colocá-la sob controle dos trabalhadores da saúde, para atender ao máximo de pacientes possíveis de forma democrática, sem as mediações interessadas dos grandes planos de saúde que lucram com o adoecimento em massa.

Leia mais: Brasil agoniza nas UTIs lotadas e pela fome: a resposta não é esperar 2022




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