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quarta-feira 4 de outubro de 2017 | Edição do dia

Na noite desta terça-feira (03), por volta das 19h, um homem foi preso após se masturbar em público ao lado de uma mulher dentro do vagão de um trem da SuperVia, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Enquanto o trem cumpria o trajeto entre as estações do Méier e do Engenho de Dentro, a vítima percebeu o que estava ocorrendo e, de imediato, alertou os demais passageiros, que ficaram revoltados. O homem só foi capaz de deixar o trem com a ajuda da polícia, que o encaminhou para a 24ª DP (Piedade).

O sentimento de revolta é legítimo, este é o segundo caso de assédio nos trens da SuperVia em uma semana: na última quarta-feira (27) a mesma situação aconteceu dentro de um vagão que fazia o trajeto da estação Santa Cruz para a Central do Brasil.

A própria empresa afirma ter registrado dezenas e dezenas de casos de assédio sexual em suas linhas ferroviárias, e este já teria sido o décimo caso só no ano de 2017. É importante ter em mente que os números de casos registrados não são termômetro algum para a realidade da mulher brasileira, sabemos que a esmagadora maioria dos assédios não estão registrados, e acontecem numa escala absurda dia após dia.

Todos os dias as mulheres estão expostas ao machismo das mais diversas maneiras. O assédio no transporte público é uma constante na vida de mulheres de todas as faixas etárias. Em meio a tanta denúncias públicas, é preciso uma estratégia para combater o machismo e cravar urgente uma luta contra a violência de gênero no sistema capitalista.




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