Paulo Guedes, ministro da Economia do presidente negacionista Jair Bolsonaro, deu continuidade ao atraso de vacinas, ao atrasar a aquisição do imunizante da empresa Pfizer em oito meses. Enquanto Brasil tem mais 543 mil mortos, Guedes e Bolsonaro só aceitam vacinas se forem superfaturadas ou que possam receber propinas.
terça-feira 20 de julho de 2021 | Edição do dia
Sérgio Lima/Poder360
A aquisição de vacinas da Pfizer e da Janssen era facilitado por um dispositivo, mas o mesmo foi eliminado da MP publicada em janeiro. A União era autorizada por uma das minutas a assumir riscos e custos de eventuais efeitos adversos dos imunizantes. Esta cláusula era uma exigência das farmacêuticas para negociar o imunizante em todos os países. Em resposta à CPI da Covid, a pasta de Guedes disse que só foi chamada a se manifestar na sanção, em março. No entanto há documentos mostrando a participação do Ministério da Economia em debates de minutas em dezembro.
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A decisão do governo de cortar o artigo atrasou o negócio e o contrato com a Pfizer só foi assinado em 19 de março, passados oito meses desde a primeira oferta, e quando a doença já havia matado mais de 290 brasileiros infectados.
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Essa é a política negacionista e reacionária de Guedes, Bolsonaro e Mourão, que, além de atrasarem a compra de vacinas, só aceitam vacinas superfaturadas ou as que podem receber propina em troca, especulando com as milhares de vidas que sofrem com a pandemia, a miséria, o desemprego e a fome.
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