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A VISATE, única no transporte coletivo urbano em Caxias do Sul não quer repassar nem o equivalente à inflação de 6,78% aos seus trabalhadores. A data limite para o dissídio dos motoristas e operadores de sistema (nome que foi dado aos cobradores que operam com bilhetagem eletrônica) é Janeiro.

segunda-feira 30 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Os trabalhadores da VISATE "tem a faca e o queijo na mão", como já se ouviu de um dos gerentes operacionais dentro da empresa, "se quiserem param a cidade". Só quem trabalha no calor de dezembro e janeiro sem ar condicionado e muitas vezes com acúmulo de função tendo que dirigir e cobrar, em turnos de seis a nove horas e vinte minutos, sabe que o salário é mísero.

Uma das profissões mais estressantes que existe, dirigir sob pressão do horário e com o desconforto do calor no verão e do rigoroso frio de Caxias no inverno, é má remunerada. Ainda mais quando, para complementar sua renda, o motorista faz dupla ou até tripla jornada em empresas de fretamento.

A VISATE transporta cerca de 100 mil pessoas por dia. De acordo com matéria no Jornal Pioneiro, trazendo o ponto de vista do empresário Fernando Ribeiro, Diretor Superintendente da VISATE, que chora por conta da crise em dezembro do ano passado: "até agora, a empresa faturou R$ 108.511.146,43, queda de 5% em relação ao ano passado". A empresa perdeu cerca de 6 milhões de usuários no último ano, o que é fruto da crise econômica pela qual vive a cidade e o conjunto do estado e país. Com isso a empresa de Fernando Ribeiro quer descontar a crise nas costas dos trabalhadores da VISATE, sem abrir mão de sua larga margem de lucro.

O esquerda diário se coloca a disposição da luta dos trabalhadores da VISATE e dispõe todo o apoio à greve por um salário digno e por melhores condições de trabalho!




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