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GREVE PETROLEIROS | Greve dos petroleiros da Bahia e mobilizações em todo o país começaram nesta quinta

Na madrugada desta quinta-feira (18) começou a greve dos petroleiros da Bahia junto a dezenas de mobilizações em unidades da Petrobras por todo o país. Todo apoio a luta dos petroleiros por direitos e contra a privatização!

quinta-feira 18 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Petroleiros da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) em ato de greve nesta manhã de quinta

Os petroleiros da Bahia entraram em greve por tempo indeterminado às 00h01 de hoje, quinta-feira (18). A luta da categoria é por direitos, empregos e também contra a pressão e o assédio moral.

Neste primeiro dia da greve, a categoria participou de um ato em frente à Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano a partir das 7h.

Petroleiros em greve reunidos na RLAM-BA

O desmonte da Petrobras e sua saída da Bahia vem provocando consequências para o Estado e os municípios produtores de petróleo, que têm nos impostos pagos pela estatal uma das suas principais fontes de receitas, como pudemos ver com a criminosa venda da RLAM por 50% de seu preço. Soma-se a isso a redução acelerada dos quadros dos funcionários para menos de um terço do que havia poucos anos atrás e a continuidade dessas reduções com programas de demissão e transferências forçadas.

Acompanhe: Manifestação de petroleiros contra a privatização da RLAM (BA): “vai ter luta”

Em dezenas de outras unidades do país também começaram a acontecer mobilizações com atrasos de entrada, assembleias e manifestações na porta das plantas, como é o caso da Refinaria Duque de Caxias (REDUC) e Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG), ambos no estado do RJ, onde esteve o Esquerda Diário para fazer a cobertura.

Petroleiros se mobilizam em frente a REDUC-RJ

Também houve atraso na entrada dos trabalhadores do TABG-RJ

É fundamental um movimento unificado como proposto pela FNP, e que tenha representantes de cada plataforma, terminal e refinaria, no entanto é necessário já implementar esse comando em todas as unidades que seja possível, pois, como sempre, está claro que a FUP/CUT não visa abrir espaço para que sejam os petroleiros e não uma cúpula de seu conselho deliberativo que ditem os rumos da greve. A existência de um comando deste tipo, mesmo que seja de uma dezena de unidades e não de todo o pais, poderia se constituir como um forte pólo de atração ao restante da categoria e abrir caminho para que sejam os trabalhadores que ditem os rumos dessa greve muito dura que será necessário travar.

Também é necessário que os movimentos sindicais, a CSP-CONLUTAS e os parlamentares do PSOL, assim como, figuras como Boulos, ponham todos os esforços para fortalecer as lutas dos petroleiros e exijam das grandes centrais sindicais, como a CUT/FUP não só a unificação nacional dos petroleiros, como com outras categorias de trabalhadores do país.

A privatização da Petrobras e a abusiva política de preços unifica PSDB, MDB, DEM, Globo, STF e Bolsonaro. Todos eles defendem o aumento da subordinação ao imperialismo. Todos eles querem que estas imensas riquezas sirvam não aos interesses dos brasileiros, mas dos grandes capitalistas estrangeiros. Por isso é preciso combater a privatização da Petrobras e esta política de preços que rouba a população brasileira, com um enfrentamento a Bolsonaro, Guedes e aos imperialistas.

Entenda mais: Combustíveis caros: um projeto político do regime do golpe para favorecer o imperialismo

É urgente uma luta nacional de todos os petroleiros, efetivos e terceirizados!




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