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TRANSPORTE COLETIVO | Greve dos motoristas e ato contra o aumento marcaram essa quarta em Campinas

quinta-feira 12 de janeiro de 2017 | Edição do dia

A quarta-feira amanheceu agitada na Região Metropolitana de Campinas: motoristas e cobradores dos intermunicipais da região, além dos motoristas de toda a linha azul, responsável pela região do Ouro Verde, cruzaram os braços contra o atraso dos salários. Uma prova clara, que o aumento das passagens, em nada servir para garantir condições dignas aos trabalhadores do transporte, mas sim, para perpetuar a máfia da família Belarmino(VB Transportes) com a prefeitura Jonas(PSB).

E foi com muita raiva de tudo isso, que cerca de 400 pessoas, entre jovens e trabalhadores, tomaram as ruas no fim da tarde no terceiro auto contra o aumento das passagens. Sabendo da importância fundamental de unificar e apoiar a luta dos trabalhadores do transporte, a Juventude Faísca levou cartazes em apoio à paralisação para que os participantes do ato pudessem tirar foto e expressar sua solidariedade. Também se expressou no ato uma campanha de fotos em solidariedade ao Sindicato dos Trabalhadores da USP(SINTUSP), ameaçado pelo governo Alckmin e a reitoria de perder sua sede.

De acordo com a estudante Marie Castañeda, “foi um importante ato, e novos devem ocorrer nas próximas semanas. Esse último ato foi chamado pela UJS, a juventude do PCdoB, partido esse que durante 4 anos apoiou Jonas, e só não continuou na prefeitura porque foi expulso. Não podemos confiar que levarão adiante uma luta consequente contra o aumento. É preciso construir uma frente de luta contra o aumento ampla e democrática, em que o conjunto de jovens possa debater os rumos e saídas de nosso movimento para que ele se fortaleça e se organize democraticamente. Na próxima semana, uma reunião deve ocorrer para isso. Para nós da Faísca, é preciso também debater propostas, além de denunciar esse aumento escandaloso nos quatro cantos da cidade, temos que mostrar para a população que somente mudanças estruturais irão frear esse absurdo, que é preciso lutar pela estatização do transporte sob controle de motoristas, cobradores e usuários para garantir um transporte digno e de qualidade. O atraso no pagamento e ônibus pegando fogo logo após o aumento, é a prova concreta que esse dinheiro não vai pro bolso de quem faz os ônibus de fato circularem e muito menos para garantir um sistema com qualidade, mas apenas para os altos lucros da VB.”

O ato terminou em frente à prefeitura, embaixo de chuva e com cantos contra o aumento e pela estatização, além de falas dos que estavam presentes. Em breve, notícias do próximo ato em nosso portal. Mande suas fotos e opiniões, colabore com o Esquerda Diário.




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