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LUTA SECUNDARISTA | Governo e Folha de SP tentam manobra para desmobilizar, ocupações precisam continuar

Foi anunciado como se o governo tivesse recuado no fechamento das escolas, o que é uma mentira pra desmobilizar

sexta-feira 20 de novembro de 2015 | 00:00

Há pouco a imprensa foi veículo de uma manobra do governo para desmobilizar as ocupações. Através da Folha de SP primeiro e depois em vários meios de imprensa saiu a notícia como se o governo tivesse recuado em relação ao fechamento das escolas. A direção majoritária da APEOESP, junto a outras direções, alimentaram um clima de euforia de “vitória”, que também atingiu setores do movimento que estão vendo que com a força é possível vencer.

O Esquerda Diário apurou a verdade junto a setores que participam da reunião de conciliação que negaram que o governo tenha recuado. A farsa da proposta do governo que estão chamando de “vitória” é que os estudantes desocupem para abrir um diálogo por 10 dias sobre a reorganização, sem nenhuma garantia de cancelamento do fechamento.

Trata-se de uma manobra que precisa ser rechaçada e esclarecida amplamente pois as ocupações precisam se manter e se fortalecer, além de deixar claro para o governo que não vão cair neste tipo de manobra de “desocupar pra negociar”.

O movimento tem força para colocar como piso mínimo para negociar o cancelamento do fechamento de todas as escolas. Ao mesmo tempo, essa tentativa de manobrar mostra a força da mobilização em curso que está aterrorizando o governo, que está recorrendo inclusive à repressão da PM aberta como hoje em Marília-SP, preocupado especialmente com a prova do SARESP (avaliação das escolas) de terça e quarta da semana que vem.

É o momento de coordenar todas as ocupações em um organismo de luta com representantes de cada escola para unificar os rumos do movimento, impedir manobras desse tipo e somar forças para avançar na nossa pauta para uma luta pela educação de qualidade e gratuita em todos os níveis, começando imediatamente pela retirada imediata dos cortes de Alckmin e Dilma na educação para que seja investido em melhorias concretas como infra-estrutura, novas escolas, salários de professores, etc.




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