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CRISE NO ESPORTE | Governo Temer corta verbas e medalhistas olímpicos sofrem com a crise

Apenas seis meses depois do fim das Olimpíadas, atletas brasileiros que foram destaque na competição internacional são demitidos ou passam dificuldades financeiras. O corte de investimentos do governo Temer no esporte, assim como também a dificuldade em encontrar patrocínios são fatores que contribuem com isso.

segunda-feira 6 de março de 2017 | Edição do dia

Foto: Poliana Okimoto, medalhista de maratona aquática

Os atletas brasileiros sofrem com a crise econômica e a falta de verbas. Atletas que tiveram destaque nos jogos estão agora com dificuldades financeiras, como o ginasta Arthur Zanetti, a primeira medalhista olímpica do país em esportes aquáticos Poliana Okimoto, e até o técnico da seleção Rogério Micale, que foi demitido. Diversas outras modalidades também sofrem com a falta de dinheiro.

O Ministro do Esporte Leonardo Piaccini (PMDB) cancelou um edital que previa R$ 150 milhões em projetos de apoio a atletas após os jogos. Também o desmonte dos Correios, que era um grande patrocinador do esporte no Brasil, pesa na crise entre os atletas.

De acordo com a Lei Agnelo/Piva, 1,7% do prêmio pago aos apostadores da loteria federal são destinados ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Este fundo teve uma queda na arrecadação de R$ 13 milhões, 15% a menos do que em 2015, o que também contribui com a situação. O maior programa de incentivo do governo federal, chamado Bolsa Atleta, será mantido, segundo o Ministério do Esporte.

Com informações da Revista Exame.




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