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Agricultura | Governo Bolsonaro contrai US$ 1,2 bi de crédito do BID, submetendo mais ainda Brasil aos EUA

O Ministério da Agricultura (Mapa) e o Ministério da Economia (ME) assinaram nesta segunda-feira (21), um Termo de Cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o estabelecimento de uma linha de crédito no valor de US$ 1,2 bilhão. Não podemos esperar nada de bom desse acordo. O BID por exemplo está por trás das tentativas de privatização da educação no Brasil tanto por Alckmin quanto por Haddad. Além disso é mais uma quantia bilionária que vai ser captada sob tutela dos EUA.

terça-feira 22 de março de 2022 | Edição do dia

Foto: Representante do BID, Morgan Doyle, Tereza Cristina (ministra da agricultura), Roberto Fendt Júnior (Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do ME) - Reprodução/gov.br

A nova linha de crédito poderá ser utilizada por entidades do governo federal e dos governos estaduais, além de instituições financeiras que atuem como intermediárias com o setor privado, seguindo as normas estabelecidas pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex).

A Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (Sain) do ME será responsável pelo acompanhamento do Programa entre os órgãos dos governos federal, estados, Distrito Federal e o BID.

O BID fez parte do nefasto projeto de privatização da educação organizado por Fernando Haddad (PT), conhecido como "Movimento Todos pela Educação". Além do BID, entre seus fundadores encontramos as Organizações Globo, o Itaú/Unibanco, o Bradesco, o Grupo Votorantim, a Odebrecht, a Telefônica e a FIESP, só para ficarmos entre os mais notáveis.

O BID também esteve por trás das parcerias público-privadas realizadas por Geraldo Alckmin (PSB), agora possível vice de Lula, quando era governador de SP pelo PSDB, sucateando ainda mais a educação.

Esse acordo do governo Bolsonaro com o BID representa mais uma quantia bilionária, que ainda que supostamente fale em financiar o pequeno produtor, sabemos que na verdade busca favorecer o agronegócio. Além disso, busca submeter o Brasil ainda mais ao imperialismo ianque, já que o acordo acontece sob tutela dos EUA, com Bolsonaro contraindo novamente um empréstimo externo que terminará por transferir renda do Brasil para setores da burguesia internacional.




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