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POSSE DOS GOVERNADORES | Governadores reacionários assumem e já apontam ataques aos trabalhadores e o povo pobre

Os governadores de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro prometem ser, a plano regional, um balão de ensaio das medidas econômicas mais brutais contra a classe trabalhadora e o povo pobre que Bolsonaro quer implementar a plano federal.

terça-feira 1º de janeiro de 2019 | Edição do dia

Imagem: GGN

Hoje, dia primeiro de janeiro, os governadores tomaram posse nos estados, e como era esperado, começam a destilar seu reacionarismo.

No Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) anunciou fazer um “pente fino nas contas do estado” de todos os contratos do governo. Não deixou claro, porém, de onde virão os cortes que ele promete para reduzir em 30% as contas do estado.

Em São Paulo, Doria (PSDB) prometeu privatizar tudo . Isso significa atacar o metrô, as águas e tudo que puder, e entregar de bandeja para o lucro dos patrões. Não sem antes precarizar os serviços como é de praxe para possibilitar a privatização. Além disso, montou um secretariado repleto de ministros de Teme e figuras horrendas para melhor atacar os direitos dos trabalhadores paulistas. Entre eles, um coronel que participou no massacre do Carandiru para chefiar a Administração Penitenciária.

No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) coloca em sua agenda a privatização do banco público Banrisul, um enorme ataque a classe trabalhadora e o povo pobre. Ele apoia o “Plano de Recuperação Fiscal” que coloca o estado na berlinda de medidas de austeridade que penalizam os mais pobres. Além de privatizações a medida prevê congelamento de salários, proíbe contratações e exige privatizações de estatais do setor financeiro, de energia e de saneamento, entre outros. Com Bolsonaro na presidência Eduardo Leite dará continuidade e aprofundará o que vinha fazendo Sartori.

Em Minas Gerais, Zema (NOVO) assumiu e já fala de suas futuras privatizações, e já disse que seguirá o rito de exigências do governo federal para renegociação das dívidas: "Uma das exigências do Tesouro no acordo é que algumas estatais sejam vendidas." Se trata de um governo de empresários, sedento por privatizar tudo o que é público.

Diante do Governo Bolsonaro, é preciso organizar a classe trabalhadora em aliança com a juventude e os setores oprimidos como as mulheres, os negros e LGBTs para colocar de pé um verdadeiro plano de luta para derrotar a Reforma da Previdência e as privatizações que se colocam a plano estadual e federal.

Com informações da Agencia Estado.




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