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RACISMO NA COBERTURA DAS MANIFESTAÇÕES ANTIRRACISTAS | Globo escancara racismo e acusa manifestante negro preso de estar tentando “bater carteira”

Em cobertura das manifestações antirracistas dos EUA, a Globo mostra sua cara e apresentadora supõe que manifestante negro preso estava tentando "bater carteira".

segunda-feira 1º de junho de 2020 | Edição do dia

O racismo da Rede Globo é patente já desde que seu diretor de jornalismo Ali Kamel lançou seu famigerado livro "Não somos racistas", uma defesa patética do racismo "à brasileira" da teoria da democracia racial inaugurada por Gilberto Freire.

Depois de escândalos como os comentários racistas de William Waack, ex-apresentador do Jornal da Globo que a emissora se viu obrigada a afastar após a repercussão de suas opiniões que foram "vazadas", vemos mais uma vez a índole racista, típica da imprensa patronal brasileira, que surge em meio à cobertura dos protestos antirracistas nos EUA desencadeados pelos brutal assassinato de George Floyd pelas mãos de um policial.

Durante a transmissão ao vivo na GloboNews, a jornalista Leila Sterenberg viu um homem negro, sem camisa, ser preso com "truculência" (segundo suas próprias palavras). Ao ver a imagem, mesmo em meio a protestos em que temos visto recorrentemente a polícia prender de forma arbitrária e brutal centenas de manifestantes, a primeira suposição da apresentadora foi de que ele estaria roubando alguém. Nas palavras dela "a gente não sabe o motivo, se estava tentando roubar alguém, a gente não sabe, não tem os detalhes." E, depois, acrescenta "Não provocou tumulto então a gente supõe que tenha sido alguém talvez até querendo bater carteira dos manifestantes, qualquer coisa do tipo. A gente não sabe. Estou apenas fazendo uma suposição absolutamente apressada." Ou seja, a própria jornalista admite que sua "suposição" é baseada exclusivamente em seu próprio preconceito.

Veja o trecho:




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