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WHATSAPP | Funcionária responsável por Fake News na campanha de Bolsonaro ganha cargo no planalto

Com a justificativa de que foi um contrato com “critérios técnicos, após avaliação curricular e entrevista”, Taíse de Almeida Feijó, funcionária da empresa AM4, que contratou disparos em massa de mensagens de Whats App para a campanha do reacionário Jair Bolsonaro (PSL), ganhará R$ 10,3 mil no Palácio do Planalto.

sexta-feira 18 de janeiro de 2019 | Edição do dia

Com a justificativa de que foi um contrato com “critérios técnicos, após avaliação curricular e entrevista”, Taíse de Almeida Feijó, funcionária da empresa AM4, que contratou disparos em massa de mensagens de Whats App para a campanha do reacionário Jair Bolsonaro (PSL), ganhará R$ 10,3 mil no Palácio do Planalto. Taíse será assessora do Secretário-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL. A nomeação foi feita no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 14.

De acordo com o TSE, a AM4, empresa na qual Taíse trabalhava, recebeu R$ 650 mil para atuar na campanha de Bolsonaro. Antes do segundo turno das eleições, reportagem de Patrícia Mello, na Folha de S.Paulo, revelou que empresários gastaram até R$ 12 milhões para impulsionar Fake News que favoreceram Bolsonaro no Whatsapp.

Um dos sócios da empresa AM4, denunciada no esquema Fake News de Bolsonaro, Alexandre Martins, foi candidato a deputado pelo PSL-RJ. Outro sócio, Marcos Aurélio Carvalho, foi parte da equipe de transição do governo. Com a ajuda do judiciário que está longe de combater as Fake News, pelo contrário, que passa um grande pano para esse escândalo, Bolsonaro trabalha para levar em frente o projeto de continuidade do golpe institucional para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores enquanto os patrões continuam lucrando, e deixa muito explícito com os cargos que nomeia todos os interesses que estavam envolvidos para que fosse eleito.

Jair Bolsonaro foi o escolhido pela burguesia para levar a frente um projeto de subordinação ao imperialismo e ao capital internacional, privatização das estatais e entrega dos recursos do país. Contou com o judiciário, fortalecido desde a Lava-jato, para através das mais variadas manobras chegar à presidência, e hoje está formando sua equipe com aqueles que estão contra os trabalhadores e que fizeram parte da sua eleição manipulada.




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