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ELEIÇÕES 2016 | Feliciano irá disputar as eleições para a Prefeitura de São Paulo

O pastor disputará o cargo com figuras como o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), e o apresentador do programa "Brasil Urgente" José Luis Datena (PP), entre outros nomes conhecidos.

quarta-feira 2 de setembro de 2015 | 00:07

Nessa segunda feira (31 de agosto) foi anunciado que o atual deputado federal Marcos Feliciano será candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Social Cristão (PSC). O convite para disputar o cargo foi dado a Feliciano pelo pastor Everaldo, que se candidatou à presidência no ano passado.

Em 2013, Feliciano presidiu a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, posto conquistado graças a acordos do governo Dilma. Nesse cargo, tentou impulsionar o projeto reacionário de "cura gay", um ataque absurdo a um setor (LGBT) que é diariamente assassinado em nosso país. Assim surgiu o estopim das mobilizações de junho, quando a juventude tomou as ruas pelos direitos dos setores oprimidos e explorados, contra o PT e todos outros partidos da ordem.

Hoje, dois anos depois, o contínuo ascenso de figuras conservadoras como Feliciano se mantém como um dos exemplos mais claros de para quem o PT governa. É na base da exploração e opressão de LGBTs, mulheres e negros que os lucros dos grandes empresários aumentam. Assim, em tempos de crise financeira como o que vivemos, para que os lucros se mantenham, os ataques do governo aos setores oprimidos tendem a aumentar.

Virgínia Guitzel, ativista LGBT e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas declarou "A profunda crise que vive o PT e a tentativa da velha direita junta com os fundamentalistas de se colocar como alternativa só reforça os debates que fizemos no Encontro de Mulheres e LGBT que realizamos neste fim de semana, é preciso batalhar por uma saída independente dos oprimidos". Continuou: "Myriam Bregman, advogada e vice candidata a presidente da Argentina pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores nos trouxe um grande exemplo da necessidade de lutar para construir no Brasil uma frente completamente diferente das que já existem hoje. É preciso que a luta das mulheres, dos LGBT e do povo negro não seja apenas um adendo, mas uma prioridade. Hoje sabemos que nenhum dos políticos que concorrem as eleições são como nós. São todos políticos-empresários que querem enriquecer e seguir aprovando leis como a redução da maioridade e propondo projetos como a Cura Gay e o Estatuto do Nascituro (mais conhecido como "Bolsa-Estupro". É ainda mais necessário, mas também possível como mostra na Argentina, que os trabalhadores, a juventude e os oprimidos construam sua própria alternativa para denunciar o Estado, suas instituições e toda a casta política, que no Brasil, cada vez mais vem sendo desmascarada".




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