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LGBT | Faísca reúne dezenas de jovens estudantes no III Festival de Diversidade Sexual na UFABC

Nesta ultima quarta-feira (27/09) a juventude Faísca Anticapitalista e Revolucionária junto com o Grupo de mulheres Pão e Rosas organizaram a mesa “Da resistência a Revolução: a luta contra as opressões no capitalismo”, parte do III Festival de Diversidades organizado pelo coletivo LGBT da UFABC, Prisma.

quinta-feira 28 de setembro de 2017 | Edição do dia

A terceira edição do Festival de diversidades trás uma variedade de mesas, palestras e atividades voltadas para o publico LGBT, a ideia é abrir um espaço de convívio e discussão onde as LGBT sintam-se a vontade e tenham espaço para expor suas idéias.

Saiba mais: 3º FESTIVAL DAS DIVERSIDADES SEXUAIS COMEÇA AMANHÃ NA UFABC

A mesa organizada pela Juventude FAÍSCA ocorreu ao mesmo tempo que a ação UFABC PARA TODOS, um projeto que abre a universidade as escolas da região, e reuniu dezenas de jovens estudantes, com a presença de Virginia Guitzel do coletivo Prisma, Filipe Santos estudante da UFABC e da juventude FAÍSCA e Jenifer Tristan do PÃO E ROSAS, colocou um panorama histórico da luta contra as opressões e como esse cenário é diretamente ligado a exploração capitalista. Partindo das bases desse sistema e de como ele se apóia nas opressões para além de explorar dividir a classe trabalhadora, foi colocada a histórica vitoria dos trabalhadores na revolução russa, que comemora seu centenário esse ano. Diversos levantes e resistências foram citados como os quilombos no Brasil e a luta negra nos EUA, Stonewall, onde surge o movimento LGBT com a resistência de duas mulheres trans levando consigo centenas de LGBT, no final da década de 60 nos EUA e o pioneirismo das mulheres na revolução russa.

A todos os jovens que estavam presentes foi contado o que lhes é escondido diariamente nas escolas e nas grandes mídias. A história dos explorados. A partir daí qual papel que cumprimos enquanto juventude para além de resistir, derrubar esse sistema. Vivemos um golpe institucional que desde o ano passado vem atacando a doses cavalares os trabalhadores e a juventude. A aprovação da reforma trabalhista foi um ataque histórico a direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores, o fantasma da reforma da presidência que ameaça nos fazer trabalhar ate morrer em condições cada vez mais precárias, o projeto da escola sem partido que pretende nos calar e destruir nossa liberdade de pensar, além da aprovação da liminar da “cura gay”, que trata nossas sexualidades como doença e marginaliza ainda mais as identidades trans que até hoje são patologizadas.

Assista a fala da Virgínia Guitzel:

Venham todos ao Segundo Grande Ato LGBT não é Doença

Por fim foi feito um convite a todxs xs presentes que encabecem junto com a Juventude FAÍSCA uma campanha regional contra o projeto escola sem partido, para que junto aos professores possamos barrar esse projeto absurdo que quer nos mecanizar e minar nosso senso crítico. Mas para além disso que juntxs possamos muito mais do que resistir, para que juntos possamos sonhar com o fim desse sistema, para que juntxs tomemos o céu de assalto e possamos construir uma sociedade aonde possamos expressar livremente nossas sexualidades e identidades de gênero, para que possamos nos emancipar desse sistema doente que é o capitalismo e libertar toda a humanidade de qualquer forma de exploração.




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