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FAÍSCA - JUVENTUDE ANTICAPITALISTA E REVOLUCIONÁRIA | Faísca-Anticapitalista e Revolucionária na PUC-Rio.

terça-feira 18 de abril de 2017 | Edição do dia

A direita golpista não cessa um instante de atacar frontalmente os direitos políticos e sociais, de trabalhadores, de mulheres, do povo negro e de LGBT+, as reformas do golpista Temer, bem como o pacotes de maldades do Pezão vão precarizar de maneira absoluta a vida dos setores mais oprimidos pelo capitalismo.

Por isso a juventude precisa dar uma saída junto aos trabalhadores que não seja adaptada ao petismo e que não lute apenas por reformas. A resposta a isso só pode ser encontrada nas ruas, com uma juventude anticapitalista e revolucionária.

Nós da juventude FAÍSCA-Anticapitalista e Revolucionária estivemos ombro a ombro com os trabalhadores da CEDAE lutando contra o processo de privatização da empresa e para barra o pacote de maldades do Pezão. Também nos colocamos a disposição de luta pra barrar as reformas de Temer, pois nossa luta contra esses ataques a nível estadual e federal é a mesma contra todos os tipos de opressão da sociedade capitalista.

O machismo, o racismo e a LGBTfobia são os mecanismo que servem não apenas para destinar a homens e mulheres, a negros e negras e aos LBGTs, os piores postos de trabalho e os salários mais baixos, mas também para matá-los nas favelas pela polícia ou nas ruas pela homofobia. Lutamos contra esses pilares de sustentação do capitalismo, pois só com a emancipação dos oprimidos por esse sistema é que conseguiremos superá-lo.

Decerto, nossa luta se estende para fora dos portões da universidade, mas travamos batalhas diárias dentro da PUC-Rio. Defendemos o fim do vestibular, mecanismo elitista que exclui os estudantes pobres e negros da universidade; defendemos a estatização da universidade sob o controle dos três setores (trabalhadores, professores e funcionários) para que a universidade não tenha uma estrutura antidemocrática de decisões; defendemos a efetivação imediata dos funcionários terceirizados sem a necessidade de concurso.

Lutamos por uma universidade onde o vestibular não seja um filtro para barrar os estudantes pobres e periféricos, que conhecimento não esteja inserido numa lógica mercadológica. A exclusão dos alunos bolsistas e periféricos não existe apenas no acesso à universidade, mas também dentro dela mesma. A permanência estudantil faz parte de nossa luta e por isso defendemos a diminuição da mensalidade, a rematrícula imediata de todos inadimplentes e anistia das dívida e o aumento das bolsas de auxílio financeiro.

Além disso, travamos outras lutas dentro da instituição PUC-Rio que dizem respeito às demandas políticas democráticas defendidas de conjunto por alguns coletivos dentro da universidade. A FAÍSCA junto aos estudantes lutam pela reconfiguração da gestão e da acessibilidade ao bandeijão, pelo pagamento de salários atrasados de funcionários, pelo aumento do auxílio financeiro aos alunos bolsistas através do FESP (Fundo Emergencial de Solidariedade PUC-Rio) e nos colocamos à disposição para lutar e denunciar qualquer tipo de opressão de racista, de gênero, classe, de orientação sexual e xenófoba dentro da universidade.

Nós da FAÍSCA entendemos a necessidade de lutar não só pelas demandas institucionais internas, mas também de sempre estar junto aos trabalhadores. A partir dessa unidade é que conseguiremos dar exemplo na luta de classes e mostrar que há uma saída para juventude independente e revolucionária.




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