Ontem (19) alunos e professores do IEMG protestaram contra o fechamento de turmas na instituição pela Secretaria da Educação do governador Romeu Zema (NOVO). A mudança vai piorar a qualidade do ensino, com superlotação de salas, e causar demissões de professores e trabalhadores da educação.
terça-feira 20 de agosto de 2019 | Edição do dia
foto: Sind-UTE/MG/ Divulgação
Estudantes e professores se reuniram à frente da unidade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para protestar contra o fechamento de 14 turmas de ensino fundamental e ensino médio do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG).
Esta é mais uma medida do conjunto de ataques de Zema à educação de Minas Gerais. No início do mandato Zema já havia cortado 80.000 vagas do ensino integral, medida que teve que reverter no segundo semestre, após o amplo repúdio gerado.
Recentemente temos visto também a luta das trabalhadoras e trabalhadores terceirizados da MGS e Caixa Escolar, funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte, contra as mais de 4.000 demissões que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) ameaça contra a categoria, com o apoio de Zema, que desde o começo do mandato queria privatizar a MGS e agora vem sucateando a empresa e demitindo trabalhadores.
Estes ataques são parte de um plano de Zema que inclui o sucateamento geral da educação, cortes na saúde pública, manutenção do atraso e parcelamento de salários de servidores do estado, privatização de empresas públicas e apoio à Reforma da Previdência a nível nacional e também estadual e municipal.
O objetivo do governador é cortar direitos dos trabalhadores e do povo pobre para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, que arrocha a maioria da população para seguir pagando a infinita dívida pública e dando benefícios a uma minoria de grandes empresários, latifundiários e banqueiros.
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