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Militarização | Estudantes de escola cívico-miltar são ameaçados por policiais ao protestarem contra exoneração de vice-diretora no DF

Em protesto à exoneração de vice-diretora que criticou gestão militar da escola, alunos foram ameaçados de agressão pela Polícia Militar racista do milionário Ibaneis Rocha dentro de uma escola no Distrito Federal.

terça-feira 10 de maio de 2022 | Edição do dia

O caso ocorreu no Centro Educacional 01 da Estrutural, quando a vice-diretora do colégio cívico-militar criticou a gestão do Tenente Aderivaldo Cardoso, diretor disciplinar. Ao vazar o áudio com as críticas, a Vice-diretora Luciana Martins foi exonerada do cargo, o que não foi bem recebido pelos alunos que protestaram contra a decisão arbitrária.

Em vídeo, os policiais intimidam e ameaçam de agressão os alunos. O policial discute com o aluno e manda "abaixar a bola" e em seguida "Bota a mão pra trás, você. Tô falando sério. Tu não é machão? Lá em cima tu não é machão? No meio dos outros tu não é machão?" Chegam até mesmo ao absurdo de decretar voz de prisão a um estudante menor de idade dentro da escola:

A secretária de educação do Distrito Federal afirma que esse é um caso isolado e que o policial responsável será afastado do cargo. Esse tipo de posição é demagógica ao ponto que segundo a própria vice-diretora, os policiais vêm perseguindo funcionários, professores e estudantes desde uma atividade da consciência negra em que os alunos fizeram cartazes denunciando o racismo em especial por parte da polícia.

Esse é o projeto autoritário das escolas cívicos-militares que falam em disciplina, mas, na verdade, perseguem estudantes e professores. O governo do multimilionário racista Ibaneis Rocha, seguindo o modelo implementado por Bolsonaro, já militarizou cerca de 15 escolas no DF, em especial nas periferias para reprimir ainda mais a juventude negra. Isso é parte dos ataques à educação do governo Bolsonaro-Mourão e dos militares, junto dos governos estaduais, municipais e com a ajuda do judiciário. Precisamos acabar com a militarização das escolas com a força da mobilização e a unidade entre estudantes, professores e as comunidades!




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