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ELEIÇÕES 2016 | Estudantes da USP dizem por que querem construir uma Voz Anticapitalista

Confira abaixo uma série de depoimentos de estudantes da USP, sobre o por que desejam construir uma Voz Anticapitalista nessas eleições, ao lado de Diana Assunção, candidata a vereadora do MRT pelo PSOL, na cidade de São Paulo.

segunda-feira 22 de agosto de 2016 | Edição do dia

Começou o período eleitoral e a pergunta que fica para a maioria dos jovens é o que eu tenho haver com isso? A crise de representatividade na juventude é altíssima, junho de 2013 abriu um questionamento profundo não só do regime, mas de toda a casta dos políticos tradicionais. Agora veremos novamente uma eleição municipal, o golpe institucional está preste a se consolidar, com Michel Fora Temer louco para começar a aplicar com mais intensidade ainda todos os ajustes e ataques que a burguesia quer. Ao mesmo tempo que se aprofunda a crise do PT que durante todo os seus anos de governos abriu espaço para essa direita reacionária e golpista, e não colocou a força da sua base social para lutar contra o impeachment. Manteve a paralisia da CUT, da CTB, da UNE, não organizando desde as bases uma luta séria contra o golpe, preferindo como sempre fez a conciliação.

A juventude já está cansada de ver os partidos e os políticos burgueses com suas falsas promessas que só aparecem durante as eleições. A geração que saiu às ruas em junho, que ocupou suas escolas, que protagonizou uma das maiores greves das estaduais paulistas não tem nenhuma ilusão nesse sistema capitalista. Então o que fazer diante das eleições burguesas? Não temos nenhuma ilusão nessesistema com suas leis restritivas que impedem a organização independente dos trabalhadores e da juventude, mas também sabemos que diversos jovem ainda mantêm, diversas ilusões nessa falsa democracia dos ricos, e por isso não devemos deixá-los a mercê dessa política burguesa.

Confira abaixo uma série de depoimentos de estudantes da USP, sobre o por que querem construir uma Voz Anticapitalista nessas eleições, ao lado de Diana Assunção, candidata a vereadora do MRT pelo PSOL, na cidade de São Paulo.

"Está cada vez mais claro que precisamos de mudanças no sistema político e para isso precisamos de vozes que demonstrem de fato querer modificar e combater a corrupção, a desigualdade, as opressões e a exploração. Uma voz anticapitalista representa esse desejo de mudança, essa vontade de lutar ao lado e pela população. A Diana Assunção tem essa voz, por isso apoio sua candidatura à vereadora de São Paulo."
Lara Zaramella

"Vivemos numa democracia? Muito embora sejamos ensinados que sim, nós não vivemos de fato em um país democrático. Nossas escolhas, inclusive as eleitorais, são limitadas pelos interesses da classe dominante. É vantajoso para a burguesia que acreditemos possuir o direito de decidir quem nos representará. Mas a verdade é que as eleições burguesas não passam de um teatro. Os candidatos dos partidos da ordem não estão à serviço de reais transformações para a vida da classe trabalhadora e da juventude pobre. Há uma crise de representatividade instaurada, porém as eleições ainda são um método dito como eficaz para mudanças sociais. Sendo assim, é importante que os anticapitalistas disputem este espaço tendo como objetivo desmascarar o regime. Alguns dizem que não deveríamos participar, nos acusam de adaptados. Tal setor deve-se lembrar que é importante deixar o sectarismo de lado. A festa da democracia não é festiva para nós, e representatividade só não basta. No entanto, não é possível deixar de dialogar com cada trabalhador e jovem. Por isso, contribuir na construção de uma voz anticapitalista. Tendo sempre em mente que não, não somos uma no poder. Somos milhares pelas ruas. E vamos arrancar nossos direitos das mãos daqueles que nos exploram e oprimem".
Giovanna Milhã

"Apoio uma candidatura anticapitalista porque cansei de viver em um sistema desumano, que nos mata todos os dias. Cansei de ser governada por um pequeno grupo de políticos corruptos que tem como único interesse seu próprio benefício enquanto a grande maioria da população é humilhada nos transportes, morta nos hospitais e esquecida nas escolas. Já deu desse sistema horrível de exploração e opressão!"
Mariana Duarte

"Eu apoio a candidatura da Diana porque precisamos de representantes da classe trabalhadora e oprimidos dentro do parlamento, que denuncie a podridão dos empresários e seus políticos representantes. Uma voz anticapitalista que lute pelos oprimidos e explorados, não só durante as eleições, mas sim a todo momento".
Mateus Manucci

"É verdade que grandes mudanças não se dão pela via parlamentar, mas sim com milhares nas ruas. E para impulsionar essa mobilização, para que muitos conheçam uma real alternativa para os problemas causados por esse sistema, ou seja, uma alternativa que seja anticapitalista e revolucionária, nossa voz precisa ser ouvida. É por isso que é necessário que estejamos dando batalha política em todos os espaços, e a eleição é um deles. Lutar no governo como lutamos todos os dias nas ruas, levar até o fim as reivindicações da população e mostrar os limites delas dentro dos marcos do capitalismo. É por isso que eu apóio a candidatura da Diana: porque sei que, pelo histórico do MRT de apoio incondicional à luta da classe trabalhadora, é uma candidatura que tem como perspectiva se colocar a serviço dessa batalha e fortalecê-la cada vez mais. Não somos uma no poder, somos milhares pelas ruas, por isso todo meu apoio a #umavozanticapitalista"
Bianca Coelho

"Num momento em que as forças conservadoras estão mostrando as caras mais abertamente é muito importante e valioso que tenhamos nessas eleições uma representante da classe trabalhadora, mulher, militante feminista e guerreira como a Diana, que está se propondo a representar as milhares de vozes que se levantam contra a exploração, contra todo tipo de opressão, pela superação da precarização do trabalho, pelo avanço de todas as lutas. A partir de uma candidatura a serviço dos trabalhadores e contra qualquer tipo de privilégio aos políticos temos um espaço importante para contestar todo esse sistema de opressão, exclusão e exploração que é o capitalismo, sistema que se utiliza das opressões pra melhor explorar, e sob qual é impossível pensar no fim do machismo, do racismo e da LGBTfobia. Digo temos, porque eu também sou #UmaVozAnticapitalista".
Barbara Molnar

Veja vídeo da campanha de Diana Assunção em defesa do direito ao lazer, à cultura e ao esporte para juventude




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