Nesta terça centenas compareceram ao festival #UERJHUPEresistem no Campus Maracanã, entre estudantes, servidores e apoiadores da causa. A greve dos servidores, estudantes e professores da UERJ contra o corte de verbas do estado foi pauta central do ato cultural, assim como o sucateamento do Hospital Universitário Pedro Ernesto.
quarta-feira 4 de maio de 2016 | Edição do dia
O Hospital está sob ameaça de fechar devido ao brutal corte de verbas que vem sofrendo desde o ano passado, e no dia anterior houve um ato contra o fechamento.
O festival, com a presença de mais de 3mil jovens, contou com diversas atrações, desde El Efecto, Passinho Brasil, Dj Dom Coimbra, Ah!Banda, Demônios da UERJ, Damas de Ferro, Felipe Adetokumbo, Coletivo Projetação, roda de jongo, bateria de samba e baile Black, entre outras. Em destaque, a Escola de Teatro Martins Pena apresentou a famosa versão da música “Baile de favela” em que critica as opções do governo do Estado em beneficiar as OS e empreiteiras, em detrimento da saúde e educação, além de encenar também um julgamento popular do governador Pezão.
Também ganhou destaque no festival a presença de estudantes das escolas ocupadas, pedindo apoio à sua luta e chamando a necessidade de unificar as lutas contra os cortes na educação. Falaram estudantes dos C.E. Chico Anysio, Central do Brasil, Visconde de Cairu e do CAIC Tiradentes. Convocaram para as manifestações das escolas ocupadas que vão acontecer nesta quarta feira em diversos lugares do estado do Rio, como esta que acontecerá amanhã na praça do Méier.
Nesta sexta, os estudantes da UERJ irão se manifestar na Av. Francisco Bicalho, com concentração marcada para as 7h no Campus Maracanã. Compareça aqui
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