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ATRASO NO FIES | Estudantes da PUC-SP protestam contra atrasos do FIES

Com quatro meses de atraso do FIES, os estudantes da PUC protestaram na noite desta segunda-feira (03) em São Paulo para pressionar o governo a regularizar os contratos.

terça-feira 4 de outubro de 2016 | Edição do dia

O governo Temer ameaça mais de 1 milhão de estudantes brasileiros que dependem do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) para continuar na universidade. Na última segunda-feira estudantes de diversos cursos da PUC-SP, que têm suas matrículas em situação irregular devido aos atrasos do governo, protestaram pela regularização dos contratos. O valor total do atraso de repasses às universidades chega a R$ 5 bilhões.

O MEC alega que faltam recursos para manter os repasses em dia. O presidente golpista e seu Ministro da Educação Mendonça Filho dizem que o FIES estava sem orçamento para novas vagas e para as taxa de administração dos contratos. Segundo ele o governo Dilma já havia cortado de R$ 800 milhões para R$ 267 milhões a verba. Porém, Aloísio Mercadante, que era o Ministro da Educação de Dilma, disse por meio de sua assessoria que deixou um orçamento de R$ 18 bilhões para o FIES, além da verba de taxa de administração, o que seria suficiente para manutenção dos contratos vigentes.

Enquanto petistas e golpistas tentam fugir da responsabilidade sobre os atrasos, quem sai no prejuízo são os estudantes, que dependem dos recursos para manter e concluir seus estudos. Em muitos casos o FIES cobre quase 100% do valor das mensalidades e os jovens que pedem o financiamento não têm como arcar nem com parte do altíssimo valor cobrado nas universidades particulares.

O governo golpista de Temer sinaliza, com estes atrasos, que não há garantia nenhuma para estes estudantes que dependem do FIES. Além disso, ameaça a manutenção do programa e a ampliação de contratos, fazendo com que as próprias universidades repensem a adesão ao FIES no futuro.

Está marcada para esta terça-feira (04) no Congresso Nacional a votação do PL 08/2016, que concede crédito suplementar ao Orçamento Fiscal da União para o Ministério da Educação. A liberação prevista é de R$ 1,1 bilhão e seria destinada também à regularização dos contratos do FIES.




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