×

FFLCH | Estudantes da História da USP paralisam e realizam forte ato frente ao sucateamento da pró-aluno

Os estudantes do curso de História da USP realizaram uma paralisação nesta quarta-feira (06), aprovada em assembleia, assim como um ato em frente a sede administrativa da FFLCH frente aos cortes das cotas de impressões gratuitas que são fornecidas pela faculdade.

quinta-feira 7 de abril de 2022 | Edição do dia

IMAGEM: REPRODUÇÃO WHATSAPP

Na última quarta-feira (06), estudantes do curso de História da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma paralisação no curso, aprovada em assembleia na semana passada, dado a situação que se encontram os estudantes com a falta de cotas de impressão da Pró-aluno na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

Trata-se de uma questão que vem se arrastando desde o início do semestre, enquanto a carga de leitura por parte dos estudantes segue se acumulando como uma das maiores da universidade. A diretoria da FFLCH, após pressões iniciais, chegou a conceder um acesso temporário sem avançar nos cortes para este mês, mas isso não garante a inexistência deles nos próximos, sobretudo por ser uma medida temporária.

Frente a isso, os estudantes se concentraram ao longo da tarde para passar nas salas da faculdade para colocar sobre essa situação, assim como organizaram um ato até a sede administrativa da faculdade para protestar em defesa da permanência estudantil a partir deste caso, assim como frente as demais condições críticas de retorno e os demais problemas que afetam os outros setores, como o déficit de funcionários e professores na universidade. À noite, foi realizada uma plenária aberta do comitê que está levando essa luta à frente e foram tomadas diversas medidas que buscassem a ampliação deste movimento, assim como a busca por aliados em outros cursos e categorias.

Trata-se de uma demanda extremamente legítima e é fruto da precarização vigente na universidade, avançada pelos governadores como Alckmin e, mais recentemente, João Doria, e do descaso generalizado da reitoria e das diretorias frente ao retorno presencial da comunidade acadêmica, provocando diversos problemas referentes à permanência estudantil como este, assim como pela manutenção da não contratação de funcionários há anos, seja de professores ou de outras funções e as próprias faltas de salas para que os estudantes possam estudar presencialmente de forma segura.

Soma-se isso ao fato de que também seguem existindo diversos problemas como as imensas filas nos bandejões e também nos pontos de ônibus, ou mesmo a perseguição e falta de autonomia dos estudantes para organizarem atividades em seus espaços. É necessário que o movimento estudantil responda de forma unificada essas lutas, se aliando com os trabalhadores e professores, contra o avanço do projeto privatista e de precarização da universidade e por permanência para toda demanda, assim como melhores condições de ensino e trabalho.

A luta pela contratação de mais funcionários e professores junto a efetivação dos terceirizados sem necessidade de concurso público deve ser um ponto de apoio para massificar nossa luta em defesa da Pró-Aluno na FFLCH e pelo nosso direito as cotas de impressão gratuitas!




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias