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UNICAMP | Estudantes apoiam trabalhadores da saúde da Unicamp com faixa em rodovia

Nessa terça-feira estudantes da Juventude Faísca da Unicamp colocaram uma faixa na rodovia Rodovia Professor Zeferino Vaz (conhecida como Tapetão) em Campinas em apoio à luta dos trabalhadores da saúde da Unicamp que realizaram um ato no Hospital das Clínicas exigindo dos governos e da reitoria testes, EPIs e mais contratações.

terça-feira 23 de junho de 2020 | Edição do dia

Como os trabalhadores divulgaram em carta, as condições de trabalho que estão submetidos é muito precária. Além da sobrecarga por falta de mais contratações, não têm acesso a testes e EPIs suficientes, e são obrigados a viver com a incerteza se vão contagiar suas famílias ou não.

O governo Bolsonaro mostrou seu negacionismo genocida desde o início da pandemia e agora, com mais de 50 mil mortes e 1 milhão de infectados, despreza as nossas mortes junto com os militares. Governadores como João Doria e prefeitos como Jonas Donizette se colocaram como sensatos para combater a crise sanitária, mas não ofereceram testes e equipamentos de prevenção adequados para a população e os trabalhadores, e agora realizam uma inconsequente reabertura dos comércios rifando as nossas vidas.

Na Unicamp Marcelo Knobel gere a crise dizendo que defende a universidade pública mas ataca os trabalhadores, como podemos ver com o HC, mas também como foi com a Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), que vimos ele permitir amplamente, por meio da MP da Morte de Bolsonaro, redução de salários e jornadas de 25% aos trabalhadores da saúde.

Nesse cenário a Juventude Faísca se colocou totalmente ao lado dos trabalhadores da saúde e também dos trabalhadores de aplicativo, categoria majoritariamente de jovens negros que sofrem com os impactos da crise econômica, que vão realizar uma paralisação internacional no dia 1 de julho.

Sabemos que a situação da saúde é cada vez pior, com os profissionais sobrecarregados e adoecendo, enquanto os governos querem voltar à normalidade para garantir o lucro dos empresários. Ao contrário desse descaso, é necessário apoiar as demandas por testes, EPIs e mais contratações dos trabalhadores, e também se colocar na luta pela estatização de todo o sistema de saúde, sob controle dos trabalhadores, e por um auxílio de R$ 2000,00 para que assim serviços que não são essenciais possam ficar em quarentena sem se expor de forma desnecessária apenas para uma pequena parcela de patrões lucrar com nossa exploração.

Veja mais: Por que os estudantes devem apoiar a luta dos trabalhadores do HC da Unicamp?

A unidade da juventude com os trabalhadores é essencial nesse momento. A mesma reitoria que precariza a saúde do Hospital também aplica o EAD de forma autoritária deixando os estudantes reféns de suas decisões sem poder expressar suas opiniões enquanto Knobel legaliza um projeto de ensino precário que abre espaço para os monopólios privados.

Por isso, centros acadêmicos como o das Ciências Humanas (CACH), da Pedagogia (CAP), da Licenciatura Integrada (CALI) e outros divulgaram uma nota em apoio à ação e estão chamando um twitaço para as 12h com a #SaudeDaUnicampEmLuta.




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