Em vídeo, Luciano Lima (Lucy), estudante secundarista expressou a sua arte de revolta em um acampamento onde foram discutidas questões relacionadas à opressão, especialmente aos setores LGBTs, e o papel do Estado capitalista em perpetuá-las. Setores homofóbicos conservadores de direita e seguidores de Bolsonaro se uniram para descriminar a performance da estudante.
quarta-feira 3 de fevereiro de 2016 | 19:16
(Matéria atualizada as 13h05, com correções de comentários dos leitores)
Luci, estudante secundarista de São Paulo que foi parte da luta que levou a suspensão dos fechamentos de escola, política do governo Alckmin, está sendo alvo de centenas de comentários homofóbicos na internet. Na última semana Lucy Lima, estudante da Escola Estadual Andrônico de Mello, escola que ocupou no final do último ano, esteve em um "Acampamento Anticapitalista de Secundaristas", na cidade de Campinas, onde fez uma apresentação de dança ao som de "Elephant Gun", da banda Beirut.
Nos comentários do vídeo reacionários pedem a volta de Stálin e reprimem a liberdade artística de Luci ao contrapor sua sensível apresentação a luta revolucionária pela construção de uma sociedade emancipada . Ao mesmo tempo que setores homofóbicos atacam abertamente a sexualidade de Lucy. Um dos internautas chegou a postar uma imagem de uma lâmpada do mesmo tipo que foi utilizada para agredir jovens na Avenida Paulista há alguns anos. O vídeo que tirou a calma de setores que reivindicam ideologicamente o stalinismo e conservadores, na medida em que pregava o anti-capitalismo, a liberdade sexual e a revolução. Abaixo reproduzimos exemplos de comentários homofóbicos e stalinistas sobre o vídeo:
Marie, coordenadora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp (CACH) afirma que: