Projeto que se baseia no argumento de neutralidade é defendido por Canção Nova na mesa e apoiadores de Bolsonaro no público. Audiência pública contou com manifestantes de ambos os lados e mostrou como o tema acirra as posições políticas.
quarta-feira 26 de abril de 2017 | Edição do dia
Na última terça-feira (24), foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de São José dos Campos para debater o projeto de lei “Escola Sem Partido”.
O relator da comissão especial da Câmara de Deputados para discutir o projeto, deputado Flavinho (PSB-SP), ex-missionário da Canção Nova por 27 anos, foi quem presidiu a mesa, para a qual também estava convidado o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), que não compareceu.
A favor do projeto foram convidados a falar Thiago Cortês e Tiago Camargo, ambos ligados à Canção Nova. Para falar contra estavam dois professores, Paulo César, da rede municipal, e Célio da Silva, da Universidade do Vale do Paraíba.
Professores, estudantes e coletivos LGBTT compareceram para se manifestar contra o “escola sem partido”, assim como a “Frente Escola Sem Mordaça”, que em 2016 organizou as manifestações que barraram a primeira tentativa de votar o projeto em âmbito municipal nessa cidade. Veja mais aqui e aqui.
O debate contou com a presença de grupos de direita, que intercalavam seus discursos de neutralidade política com os clamores de adoração ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Ao final do debate o Esquerda Diário conversou com o professor Paulo César:
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