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ESCOLA AMORDAÇADA | "Escola sem Partido" deixa máscara cair defendendo professor bolsonarista contra a esquerda

terça-feira 2 de outubro de 2018 | Edição do dia

Em mais uma postagem da internet, a página do projeto "Escola Sem Partido", mais uma vez mostra o seu caráter reacionário. Postando foto de um professor usando a camiseta do Bolsonaro, a pagina afirma que os professores de direita trabalham por conta própria, ’’são franco atiradores’’ e que o candidato da extrema-direita, apoiado pelo professor em questão, se comprometeu publicamente a combater o uso das escolas e universidades para fins de propaganda ideológica, politica e partidária.

Utilizando de calúnias e teorias da conspiração, a pagina afirma quem que promove a doutrinação político-ideológica em sala de aula, de forma sistemática e organizada, há mais de 30 anos, com apoio teórico (de "Gramsci, Althusser, Freire, Saviani"), político de "governos e partidos de esquerda".

O "escola sem partido" comete vários erros, além deste. Ignora o papel que teóricos importantes como Gramsci e Freire tiveram nas ciências humanas, se coloca contra o direito do professor ser de um determinado partido ou estar filiado em algum sindicato, ainda que esta não seja a realidade de milhares de professores que estão dentro da sala de aula e faz uma ligação sem pé e nem cabeça dos professores que estão dentro da sala de aula com o MEC, secretária da educação e a industria do livro didático.

Mais uma vez, e agora de forma mais ridícula e escancarada, o projeto "Escola Sem Partido" ao exaltar o professor defensor do Bolsonaro, mostra que na verdade tem "seu" partido e posicionamento político, sim.

Ou seja, só aceita ideologia de direita dentro da sala de aula, mostrando que a neutralidade dentro da sala de aula de fato não existe e o que é estudado dentro da sala de aula está a serviço de interesses de classes. O "escola sem partido" reivindica o professor defensor do Bolsonaro porque ela não quer um ensino critico que esteja a serviço de combater o machismo, racismo e a homofobia, ela não quer um ensino que faça se posicionar a serviço dos trabalhadores e dos setores populares da sociedade.




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