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ELES SÓ QUEREM ENRIQUECER | Escandaloso aumento de 26% no salário dos vereadores de São Paulo

Enquanto a população se aperta para passar as festas de fim de ano, em meio a crise econômica, os vereadores de São Paulo aprovaram o aumento de seus próprios salários, nessa terça-feira (20), O reajuste é de 26,3% para 2017 elevando os salários dos 55 vereadores de R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68. “Eles só querem enriquecer”, diz Diana Assunção.

terça-feira 20 de dezembro de 2016 | Edição do dia

O aumento dos vereadores do município de São Paulo em meio a crise econômica, enquanto as famílias vem sofrendo com o alto índice de desemprego e baixos salários, é mais um dos tantos exemplo de um sistema político que funciona para o próprio enriquecimento, aliado aos interesses empresariais. Foram 30 votos a favor e 11 contrários.

Diana Assunção, candidata a vereadora, disse “Escandaloso o aumento de 26% no salário dos vereadores de São Paulo. Votam isso sem nenhuma vergonha na cara enquanto a população sofre com as demissões agora facilitadas por Temer e enquanto a população tem que aguentar uma cruel reforma da previdência. Eles querem somente seus próprios privilégios, sua barriga cheia, gastar dinheiro com luxo pras suas famílias. O salário dos vereadores já é altíssimo e por isso fiz uma enorme campanha na minha candidatura a vereadora de São Paulo lutando pra que todo político ganhe como uma professora. Atualmente viraliza nas redes sociais uma matéria que diz que agora um professor pra se aposentar aos 65 teria que começar a dar aula aos 16. 49 anos de trabalho precário com um salário muito inferior ao do mínimo estabelecido pelo DIEESE e enquanto esses políticos fazem a festa enriquecendo com a política. Chega de privilégios em cima do nosso suor e sofrimento, seus parasitas. Que todo político ganhe o mesmo salário que uma professora!”

Serão necessários cerca de R$ 620 milhões para pagar os salários reajustados. Toninho Vespoli (PSOL), diz "O aumento de salários em meio à crise econômica evidencia o distanciamento desta Casa com a população. Está em total desconexão com a realidade".

O reajuste foi realizado sob o argumento de que os salários estão congelados há oito anos. Com um salário completamente acima da média da maioria da população, enquanto o salário mínimo é apenas R$880,00, a Câmara na realidade aprova seus próprios privilégios enquanto não há qualquer tipo de reajustes para categorias como professores, médicos, pelo contrario Dória já anuncia desde sua campanha, propostas de privatização que devem além de precarizar os serviços, reduz os direitos trabalhistas dos funcionários.

Contudo a votação é realizada ainda sob a gestão petista, o presidente da Câmara, que votou favoravelmente à mudança, junto aos vereadores aceleraram a votação para garantir seus ganhos. Apesar do absurdo o presidência da Câmara defende que o reajuste seria abaixo da inflação a contar do último aumento para cá, que foi de aproximadamente 32%. Contabilidade que parece só valer para eles próprios vide a falta de aumento aos trabalhadores.




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