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PARA REPRIMIR TEM DINHEIRO | Enquanto não paga salários, Pezão quer ocupação militar em mais de 100 pontos do RJ

Após descompasso com o ministro da defesa, Pezão demonstra novamente suas prioridades: reprimir os cidadãos com militarização ostensiva em 100 pontos da Região Metropolitana.

sexta-feira 22 de setembro de 2017 | Edição do dia

Após descompasso entre Pezão e Jungmann, ministro da Defesa de Temer, é anunciado novo plano de segurança que aumentará a repressão aos pobres, com a tratativa de atuar em 103 pontos da Região Metropolitana do Rio. Essa é a resposta que Temer e Pezão dão para a crise: aumentar a repressão e cortar direitos. Pezão está a mais de 20 dias sem pagar salários dos servidores.

No plano de Pezão, divulgado no RJTV (aqui) serão priorizadas vias expressas como as Linhas Vermelha e Amarela, Avenida Brasil e Transolímpica, também são tratados como prioridade Niterói, São Gonçalo e pontos da Baixada Fluminense. Na capital, os complexos do Chapadão e da Pedreira, na Zona Norte, estão em evidencia por conta dos roubos de carga. É visível a prioridade com os roubos de carga em todas as localidades a que se propõe a ocupar nesta planificação, uma clara defesa da propriedade dos grandes empresários.

Ao Jornal Nacional, Jungmman enfatizou a repressão: “O Exército vai atuar fazendo cerco de comunidades se for necessário, vai fazer patrulhamento nas ruas se for necessário, fará varreduras de presídios, que me parece essencial, se for solicitado”.

Há uma alta cúpula insatisfeita com a ineficácia das operações do exército no Rio de Janeiro, o que desacredita seu papel no país, denúncias de violência e abusos na operação da Polícia e do Exército no Rio de Janeiro não param de pipocar. Desde a semana passada há um mal-estar entre União e Estado na área de segurança. A cúpula da Defesa indicou que poderia encerrar a cooperação por estar insatisfeita com críticas da Polícia local.

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"Nós ainda não recebemos esse pedido oficialmente (operação em 100 pontos). Mas vamos avaliar com a melhor das boas vontades. Quando eu disse não foi porque isso não estava dentro das diretrizes da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), mas isso não quer dizer que não vamos analisar com boa vontade", afirmou o ministro ao agencia estado.

Em verborragia, Pezão e Jungmann também afirmaram que na primeira quinzena de outubro, o presidente Michel Temer e os ministros da área social do governo anunciarão um pacote de ações na área social para as áreas que forem afetadas pelas operações conjuntas entre as forças de segurança do estado e militares das Forças Armadas.

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