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CPI DA COVID | Enquanto Pazzuelo mente na CPI, metroviários mostram caminho da luta por vacina para todos!

Ex-ministro da saúde, Pazuello depõe hoje na CPI da Covid e busca blindar Bolsonaro, mas a realidade é de quase 440 mil mortes pela COVID-19. Hoje Pazuello na CPI busca justificar as políticas assassinas do governo, e hoje os metroviários de SP dão exemplo de qual o caminho para impor uma saída à crise.

quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: AFP

Em seu depoimento na CPI da covid (que ainda segue), o ex-ministro Pazuello mente ao afirmar suposta qualidade das políticas do governo Bolsonaro, as quais já levaram a quase 440 mil mortes. Reivindica a política de combate e manobra em suas respostas, direciona algumas decisões aos estados e municípios, enquanto na verdade todos os setores se articulam para gerir a crise de forma que os trabalhadores paguem por ela e se mantenham os privilégios das altas castas do funcionalismo, garantindo a manutenção dos lucros dos empresários.

Ao mesmo tempo, os metroviários de São Paulo estão em greve contra os ataques de Doria, que prevê anular o acordo coletivo, sendo os metroviários um dos setores da linha de frente desde o começo da pandemia. A falta de políticas concretas contra a pandemia já levou a 25 mortes de trabalhadores do metrô e mais de 1000 afastamentos pela COVID-19.

Enquanto a mídia ataca a greve dos metroviários manipulando as informações e culpando a greve pelas aglomerações nos metrôs, esconde que as aglomerações são diárias e que a responsabilidade é da gestão irresponsável de Doria e do Metrô. Isso se prova na falta de funcionários, no corte de direitos e numa política de contenção da pandemia que nunca pensou na vida da população, mas sim na manutenção dos lucros. Enquanto retiram os direitos do metroviários e precarizam ainda mais o transporte, dão bilhões para os empresários da privatizada linha amarela.

Saiba mais: Doria deu R$1bi pros empresários do metrô, e quer tirar dos metroviários. Siga a mobilização do Metrô SP

A ironia do dia de hoje, é que enquanto a CPI que institucionaliza as problemáticas da gestão da pandemia busca atingir Bolsonaro e os demais setores do regime do golpe tentam sair como consequentes, como governadores e o STF, os metroviários de SP dão uma lição de quais os caminhos para,de fato, impor uma resposta à crise econômica, sanitária e social que vive o país. Com vacina para todos, que vise a vida e não o lucro das empresas farmacêuticas, que faça com que não seja a maioria da população a pagar pela crise, mantendo direitos conquistados por muita luta desse setor que nunca parou durante toda a pandemia, mas também que essa luta pode ser o estopim de uma luta maior, que coloque a classe trabalhadora na linha de frente contra as gestões assassinas e burguesas, de Bolsonaro , dos governadores e do todo o regime do golpe. Para isso é necessário que centrais sindicais e sindicatos, assim como o movimento estudantil, cerquem de solidariedade essa greve contra os ataques de Doria.

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