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quinta-feira 2 de abril de 2015 | Edição do dia

Nesta quarta feira dia 1, a construtora Queiroz Galvão envolvida no escândalo da Lava-Jato e financiadora das campanhas de Lula e Dilma para presidência, anunciou a demissão de 70 trabalhadores e aviso prévio para mais 500 funcionários e outras 500 demissões sem aviso, totalizando mais de 1000 trabalhadores da construção civil sem emprego. Todos eles trabalham nas obras do Complexo Esportivo Deodoro, futuro centro de competições para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

A empreiteira junto com a construtora OAS (que abriu pedido de recuperação judicial, uma espécie de falência após as acusações de envolvimento no esquema bilionário de corrupção de dinheiro público da Petrobrás) é responsável por um canteiro de obras, que é parte das Olimpíadas, com cerca de 1000 trabalhadores e que custará aos cofres públicos R$ 640 milhões de reais.

Segundo, a Queiroz Galvão, as demissões ocorrem por falta de pagamento da Prefeitura do Rio, porém a empresa apresenta boa situação financeira ao contrário da OAS, possui mais de 20 mil funcionários em 30 canteiros de obras em todo país. Em alguns deles, são obras públicas de infraestrutura. Ainda não há declarações oficiais da prefeitura.

A mesma empreiteira protagonista do escândalo de corrupção na Petrobrás, investiu na campanha de Dilma para a reeleição e está à frente de uma das maiores (e lucrativas) obras da Olimpíadas, isto mostra como o governo está ao lado dos interesses dos lucros dos capitalistas, quem paga a banda, escolhe a música, e quem está pagando o prejuízo são os trabalhadores.

É necessário uma luta pelo confisco dos bens dos políticos e empresários envolvidos nos escândalos de corrupção, que as empresas envolvidas sejam estatizadas sob controle dos trabalhadores, para que assim, sejam garantidos, os empregos e os salários de todos os funcionários.

ED




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