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EMBRAER | Embraer deixará 900 famílias na rua são 4,5% do efetivo total da empresa que ficará sem emprego

Embraer o comunicou que irá demitir 900 funcionários a fabricante aeronáutica, justificou que as demissões estão relacionadas aos efeitos causados pela pandemia da covid-19 na economia global e pelo cancelamento do acordo com a norte-americana Boeing.

sexta-feira 4 de setembro de 2020 | Edição do dia

Embraer anuncia demissão de 900 funcionários, que equivale a 4,5% dos funcionários efetivos da empresa, serão 900 famílias na rua sem trabalho em meio a pandemia a justificativa dessas demissões segundo a fabricante aeronáutica é justamente os impactos que a pandemia da covid-19 causou na economia e pela suspensão do acordo de venda para a empresa norte-americana Boeing. A suspensão do acordo, de US$ 4,2 bilhões era o maior negócio da indústria aeroespacial brasileira. O acordo teve o apoio de Michel Temer e ele foi ratificado por Bolsonaro no começo de 2019 https://www.esquerdadiario.com.br/Bolsonaro-autoriza-venda-da-Embraer-para-o-imperialismo-norte-americano . No comunicado da Embraer justificam que "O objetivo é assegurar a sustentabilidade da empresa e sua capacidade de engenharia". As duas empresas trocaram, acusações devido a suspensão do acordo Embraer diz que Boeing também atravessa uma crise causada pela pandemia e pelas falhas em seu avião 737 MAX, e de ter fabricado falsas alegações para justificar o fim do acordo na área de aviação comercial.

No primeiro semestre de 2020, as entregas de aviões apresentaram uma queda de 75% em relação ao ano passado. Segundo a empresa a pandemia afetou suas operações na aviação comercial, que é uma consequência do frustrado acordo com a Boeing. A Embraer diz que a situação acentuou com a duplicação de estruturas para atender à separação da aviação comercial, "em preparação à parceria não concretizada por iniciativa da Boeing, e pela falta de expectativa de recuperação do setor de transporte aéreo no curto e médio prazo".

A Embraer é privatizada desde 1994, é uma empresa estratégica no país empregando milhares de trabalhadores em diferentes fábricas espalhadas pelo país. O impacto que essas demissões irá gerar nas vidas dos trabalhadores e seus familiares será grande, enquanto segue ganhando milhões a empresa disse que adotou uma série de medidas para preservar empregos, como férias coletivas, redução de jornada, lay-off, licença remunerada e três planos de demissão voluntária (PDV), que tiveram adesão de 1,6 mil funcionários, mas sabemos que essas medidas até o final não garante o emprego dos trabalhadores é só uma manobra para demitir os trabalhadores no final.

Os trabalhadores da Embraer e de todo Brasil não tem que pagar pela crise dos capitalistas, não só a embraer mas todas as empresas brasileiras devem ser estatizadas sob gestão dos trabalhadores, arrancando-a das mãos dos empresários e dos capitalistas, ou seja, com sua expropriação sem indenização.
É urgente que as centrais sindicais organizem uma luta contra as demissões defendendo os empregos e também avançar numa luta para estatizar a Embraer sem nenhum centavo de indenização para os capitalistas.




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