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CORONAVÍRUS | Em meio ao Coronavírus, até Militares evitam apertar as mãos de Bolsonaro em Porto Alegre

Durante sua visita ao Comando Sul do Exército em Porto Alegre, Bolsonaro é recebido pelo militares, junto o prefeito Nelson Marchezan, e o governador Eduardo Leite que rejeitam cumprimenta-lo com as mãos e se cumprimentam com o cotovelo.

sexta-feira 1º de maio de 2020 | Edição do dia

Bolsonaro esteve em Porto Alegre na tarde desta quinta (30) para assistir a posse do novo comandante General Valério Stumpf que assumirá o Comando Sul do Exército. Com a sua visita, seu apoiadores de extrema direita se aglomeraram na frente do quartel para o recebê-lo. Esses apoiadores haviam feito ato no mesmo local alguma semanas pedindo a Intervenção Militar, e agrediram violentamente uma mulher que estava com vestido vermelho passando pela Rua.

Bolsonaro cumprimentou seus apoiadores na frente do Quartel e também no aeroporto assim que chegou. Logo em seguida, ele foi recebido pelos generais que evitaram cumprimenta-lo com as mãos e lhe estenderam o cotovelo. Nesse mesmo momento constrangedor, estava o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan, e o governador do Estado Eduardo Leite, que nem eles aceitaram o aperto de mãos do presidente em meio a crise sanitária.

No país que já passa de mais de 85 mil infectados pelo o novo Coronavírus e que também chega a quase 6 mil mortes, Bolsonaro segue com a sua linha negacionista desde o início da quarentena e defende a volta à normalidade em quando sistemas de saúde estão entrando em colapsando em vários. Além de ter feito inúmeros deboches com a pandemia como recentemente ter falado que é "messias mas não faz milagre" ao se referir as mortes pela doença.

Com seu negacionismo, Bolsonaro influência sua base de apoiadores a fazerem atos reacionários e se aglomeraram, potencializando ainda mais a contaminação pelo vírus. E também sempre seguiu cumprimentando os apoiadores durante os atos. Bolsonaro também afirmou em entrevista à Rádio Guaíba de Porto Alegre, que “talvez já tenha pego esse vírus no passado…”.

Foi um momento constrangedor em meio a disputa que tem no cenário brasileiro entre a linha negacionista de Bolsonaro com os governadores, Congresso e STF. O seu negacionismo segue para querer salvar o lucro dos empresários, enquanto os trabalhadores seguem morrendo dentro dos hospitais. Ao mesmo tempo que nem os governadores,o Congresso, e os militares que estão no Executivo conseguem tomar medidas que possam combater de forma efetiva essa pandemia que vem se alastrando pelo país e matando milhares de pessoas. Suas medidas são insuficientes porque também seguem tomando políticas para salvar o lucro dos empresários enquanto os trabalhadores seguem morrendo e sendo demitidos durante a crise.




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